Grupo Feitosa de Comunicação
(67) 99974-5440
(67) 3317-7890
29 de setembro de 2025 - 18h20
tce
POLÍTICA

5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres discute igualdade e conquistas femininas

Evento em Brasília reúne lideranças políticas e sociais para debater políticas públicas e estratégias de combate às desigualdades

29 setembro 2025 - 15h35Agência Brasil
Presidente Lula esteve presente na conferência
Presidente Lula esteve presente na conferência - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM) começou nesta segunda-feira (29), em Brasília, com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas”. O evento reúne lideranças sociais e políticas para debater ações voltadas à promoção da igualdade de gênero e à proteção dos direitos das mulheres.

Canal WhatsApp

No evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou avanços históricos, desde a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência da República em 2003, até medidas recentes como a Lei da Igualdade Salarial e o programa Dignidade Menstrual. Lula também relembrou o impeachment de Dilma Rousseff, classificando-o como um retrocesso às conquistas femininas.

"O golpe contra a presidenta Dilma Rousseff não só derrubou a primeira mulher a governar o país, mas tentou silenciar milhões de vozes femininas. Autoritarismo teme as mulheres", afirmou.

A ministra das Mulheres, Marcia Lopes, reforçou que, desde a última conferência, em 2016, o Brasil enfrentou anos de retrocessos, mas destacou a resistência das mulheres. "Dessa resistência nasceu força, e é isso que nos traz à 5ª CNPM: um espaço de reencontro e reconstrução, reafirmando que nada pode deter a presença organizada das mulheres", disse.

Por videoconferência, a ex-presidente Dilma Rousseff lembrou que a abertura da 4ª CNPM, em 2016, foi seu último compromisso oficial antes do impeachment. Ela reforçou a importância da participação plena das mulheres na sociedade. "Mulheres brasileiras, em sua diversidade, movem a economia, sustentam a democracia e garantem que as conquistas sociais cheguem a cada família. A igualdade de gênero é condição para que o Brasil seja justo e soberano", afirmou.

Representantes de movimentos sociais também marcaram presença. Josy Kaigang, da Marcha das Mulheres Indígenas, e Iayalorixá Sandrali Bueno, do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM), ressaltaram que a conferência é resultado de uma construção democrática, alimentada por conferências livres, regionais, estaduais e municipais ao longo do ano.

A 5ª CNPM segue até quarta-feira (1º de outubro) e busca consolidar políticas públicas coletivas capazes de enfrentar desigualdades, machismo, racismo e todas as formas de opressão contra as mulheres.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop