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29 de outubro de 2025 - 13h05
RIO DE JANEIRO

Viúva de policial morto em operação no Rio presta homenagem: 'Tínhamos uma vida pela frente'

Rodrigo Velloso Cabral tinha 34 anos e estava na Polícia Civil há apenas dois meses; ele foi um dos quatro agentes mortos na ação que deixou 64 vítimas

29 outubro 2025 - 09h25Redação E+
Megaoperação no Rio de Janeiro deixou ao menos 64 mortos
Megaoperação no Rio de Janeiro deixou ao menos 64 mortos - (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

A viúva do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, prestou uma homenagem comovente ao marido nas redes sociais nesta quarta-feira (29). Lotado na 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna), Cabral foi morto em confronto durante a megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 64 mortos, incluindo quatro policiais.

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Em uma publicação acompanhada por uma foto ao lado do marido e da filha, ela escreveu que o policial “partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade” e que o casal “tinha uma vida inteira pela frente, cheia de planos que agora se transformam em saudade”.

Viúva de Rodrigo Velloso posta homenagem ao marido em rede social. (Foto: Reprodução)

“Você partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade, e isso é um legado de bravura que jamais será esquecido. Você era um homem de princípios, de fibra e de uma coragem que inspirava a todos. Foi o melhor pai que nossa filha poderia ter”, disse em um trecho da homenagem.

A viúva relembrou ainda a trajetória do casal, que se conheceu na adolescência. “Foram 17 anos de caminhada lado a lado, desde que éramos dois adolescentes de 15 anos. Você foi o meu primeiro e único grande amor, o marido que me fazia sentir a mulher mais amada e segura do mundo.”

Operação mais letal da história do Rio

A operação que resultou na morte do policial foi considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro, segundo as autoridades. A ação conjunta das polícias Civil e Militar mobilizou cerca de 2,5 mil agentes e teve como alvo o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha.

Até o momento, o número de mortos pode ultrapassar 100, com mais de 50 corpos já entregues às autoridades pela população local.

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