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CAPITAL

VÍDEO: Ele rezava e dizia que não conseguia se controlar, afirma delegada sobre 'Maníaco do Parque'

"Ele diz que não se controla, que não sabe dizer o porquê ele faz isso, e que isso é a todo momento", explica a delegada Analu Ferraz

3 outubro 2023 - 09h05Carlos Ferreira e Iury de Oliveira
As delegadas Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Elaine Benincasa e Analu Ferraz
As delegadas Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Elaine Benincasa e Analu Ferraz - (Foto: Iury de Oliveira)

Em coletiva realizada nesta terça-feira (3), as delegadas Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Elaine Benincasa e Analu Ferraz, afirmaram que José Carlos Santana Júnior, conhecido como o "Maníaco do Parque das Nações Indígenas", disse em relato que rezava e não conseguia se controlar antes de cometer os abusos sexuais em Campo Grande.

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"Ele diz que não se controla, que não sabe dizer o porquê ele faz isso, e que isso é a todo momento. Até há relatos de que ele rezava para se conter, mas não conseguia controlar", informou. Segundo a delegada Analu Ferraz, o ponto de partida da investigação foi a identificação dele, após o abuso cometido ao antigo Habbibs, na Avenida Afonso Pena com a Rua Bahia, no dia 22 de setembro.

O Maníaco do Parque foi preso na Capital na tarde de ontem (2)

"No caso de Habbibs, ele abordou a vítima nas primeiras horas da manhã, por volta das 07h. Quando a vítima registrou o boletim de ocorrência, iniciamos nossa busca por imagens, o que nos levou a algumas pistas. A vítima conseguia se lembrar vagamente do carro dele. Localizamos uma imagem que capturou o exato momento em que ele colocou a jovem dentro do carro. Conseguimos identificar o modelo do veículo, embora não tenhamos conseguido obter a placa naquele momento", detalha.

O carro em que ele cometia os crimes estava registrada em nome de seu pai, e a partir daí a investigação avançou. "Obtivemos imagens adicionais de uma tentativa de estupro que revelaram claramente o rosto dele. No entanto, essa tentativa de estupro não foi consumada, pois a vítima conseguiu fugir para uma residência. Ele costumava agir pela manhã cedo, direcionando seus ataques às pessoas que estavam indo trabalhar", explica. José abordava as vítimas fazendo ameaças de que estava armado, inclusive mencionando uma faca, e então cometia o crime.

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