
Na noite de quinta-feira (08 de maio de 2025), um homem que dirigia uma caminhonete Ford Ranger não parou ao ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-060, em Mato Grosso do Sul. Ele acelerou e começou uma perseguição em alta velocidade em direção a Campo Grande, até abandonar o veículo carregado de maconha às margens do Rio Anhanduí, no Bairro Centenário.

Segundo a polícia, o suspeito fugiu a pé pelo matagal da região. Apesar dos esforços da PRF, da Polícia Militar e da Polícia Civil, o homem não foi encontrado até o momento. Estima-se que o veículo estava carregado com mais de uma tonelada de droga.
A perseguição chamou a atenção de moradores. “Sorte que ele não atropelou e bateu em ninguém”, contou um motorista que passava pelo local. “Tinha só um na caminhonete”, disse uma moradora da região.
A fuga aconteceu após o motorista acessar várias avenidas da cidade — entre elas a Gunter Hans, a Thyrson de Almeida e a Campestre — antes de parar o carro e desaparecer no mato.
Fugir pelo mato não é novidade - Esse tipo de fuga pela vegetação é comum quando suspeitos tentam escapar da polícia. Locais com muito mato e pouca iluminação dificultam o trabalho das equipes de busca. Além disso, o risco de emboscadas ou acidentes faz com que o trabalho seja feito com mais cuidado — o que dá mais tempo para quem está fugindo escapar.
Mesmo com a ajuda de diferentes forças policiais, não há informações de que o suspeito tenha sido encontrado até agora.
Esse caso mostra como regiões com mato fechado dentro das cidades ainda são usadas por criminosos como rotas de fuga, e como isso complica a atuação da polícia.
