
O dia 9 de julho ficou marcado na vida de Gilza Soares Lopes, 53, Judevam Martins da Silva, 30. Ele foram sobreviventes de um acidente na BR-163, próximo ao município de Anhanduí. Na ocasião, duas pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas, dentre eles, Gilza, que devido ao capotamento da ambulância, estava presa pelo cinto de segurança, de ponta cabeça, com o corpo coberto de combustível e sem conseguir respirar.

Nesta manhã (2), os policiais do Batalhão de Choque que resgataram as vítimas reencontraram os sobreviventes em Nova Alvorada do Sul, a 110 km de Campo Grande. A primeira a ser visitada pelos militares foi Gilza. Com dificuldade para se comunicar, devido a um AVC que sofreu após o acidente, foi com o olhar que ela expressou sua gratidão e com as poucas palavras que conseguiu pronunciar, chamou os policiais de anjos da guarda.
O marido de Gilza, Valdenir Ribeiro, também agradeceu aos militares e ressaltou que se não fosse a rápida intervenção dos policiais, que passavam pelo local no momento do acidente, as chances de sobrevida de sua esposa seriam mínimas.
Na sequência, os agentes visitaram o enfermeiro Judevam, que fazia parte da equipe médica e no momento do acidente havia sido arremessado no matagal, de onde foi resgatado pelos militares, em meio ao incêndio. Ele agradeceu e disse que ficou muito feliz em rever os policiais. "Para nós é muito gratificante saber que conseguimos ajudar essas pessoas", comentou o tenente Avyner.
Na sequência, os agentes visitaram o enfermeiro Judevam, que fazia parte da equipe médica
No momento do acidente, os policiais do Batalhão de Choque estavam indo atender uma ocorrência em Anhanduí. Ao ver que as vítimas tinham sido arremessadas para o matagal e o caminhão já estava pegando fogo, os militares desceram da viatura e iniciaram o socorro, tendo em vista que o fogo se alastrava rapidamente, em direção às vítimas.
"Assim que avistamos o fogo se aproximando, o nosso único pensamento foi tentar socorrer aquelas pessoas e levá-las para um local seguro, até que as equipes de resgate chegassem", contou o soldado Santana. "Se não tivéssemos tirado ela imediatamente do veículo, suas chances de sobrevivência seriam menores", explicou o cabo Roberto.
