tjms
NIOAQUE

Pedreiro obrigou servidora aposentada a transferir dinheiro antes de execução

Homem que prestava serviços à vítima é indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver em Nioaque, a 140 km de Campo Grande

18 novembro 2024 - 14h50Carlos Guilherme
Local onde fragmentos da ossada de Leiza foram encontrados
Local onde fragmentos da ossada de Leiza foram encontrados - (Foto: Divulgação/PC)

Policiais de Nioaque, a 140 km de Campo Grande, concluíram nesta segunda-feira (18) as investigações sobre o desaparecimento e morte de Leiza Ávila Ferraz, 59, ocorrido no início de outubro. O homem indiciado pelo crime, já havia prestado serviços de pedreiro à vítima, o que facilitou o acesso à casa da vítima no dia do crime. Ele foi preso e responderá pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver.

Canal WhatsApp

CTA - Grupo WhatsApp

O assassino usou a relação de confiança que mantinha com Leiza, devido aos serviços prestados como pedreiro, para invadir a residência de Leiza. No dia 1º de outubro, ele entrou na casa, amarrou e amordaçou a servidora aposentada, e a forçou a transferir dinheiro de sua conta bancária para a dele. Após a transferência, a vítima foi asfixiada e morreu.

Após o crime, ele levou o corpo de Leiza em seu carro até o lixão da cidade, onde ateou fogo para ocultar os vestígios. No local, foram encontrados fragmentos de ossos e próteses dentárias que, segundo exames periciais, pertenciam à vítima.

Ferramentas utilizadas para localizar o celular da vítima em um pilar de concreto - (Foto: Divulgação/PC)

Familiares de Leiza registraram o desaparecimento em 2 de outubro, após perceberem que mensagens enviadas por ela pareciam suspeitas. Durante a apuração, a polícia descobriu que o celular da vítima havia sido usado para enviar mensagens falsas a familiares, numa tentativa de despistar a investigação.

Na casa do pedreiro, os policiais encontraram um carregador de celular compatível com o aparelho da vítima. Ele confessou o crime e indicou o local onde havia ocultado o celular, que foi encontrado dentro de um pilar de concreto em uma obra onde ele trabalhava.

Leiza De Ávila Ferraz está desaparecida desde 30 de setembro; família pede por informações que ajudem a localizá-la.Leiza de Ávila foi executada pelo pedreiro que já havia prestado serviço em sua residência - (Foto: Arquivo pessoal)

Mesmo alegando que a morte de Leiza aconteceu por um mal súbito, o criminoso foi confrontado pelas provas e contradições de seus depoimentos. A Polícia Civil acredita que a causa da morte foi asfixia mecânica, configurando o crime de latrocínio. O suspeito teve a prisão temporária convertida em preventiva e permanece preso.

Assinar Newsletter acritica.net

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop