A senadora Soraya Thronicke (PodemosMS) divulgou nesta quartafeira (19) nota à imprensa na qual informa não possuir qualquer ciência sobre a Operação Rosa Branca, deflagrada pela Polícia Federal para apurar crimes de apologia ao nazismo, racismo e exposição indevida de parlamentares federais. A parlamentar declarou não saber se figura entre as vítimas ou investigadas no inquérito.
Soraya afirmou que confia integralmente no trabalho da Polícia Federal e lembrou que, durante seu mandato, tem sido alvo de crimes semelhantes. Ela citou a Operação Assédio, também conduzida pela PF, na qual foram apreendidos equipamentos eletrônicos em residências de suspeitos de envio de mensagens de cunho sexual à senadora, a outras mulheres e a uma deputada.
Além disso, a senadora afirmou ter sofrido ameaças de morte contra ela e seus familiares — um reflexo, segundo ela, das práticas sexistas e criminosas dirigidas a mulheres que ocupam cargos públicos.
Soraya ressaltou que o combate eficaz a esses delitos não depende apenas dos órgãos de investigação. Ela defendeu que o Congresso aprofunde a tramitação de leis mais severas. Citou seu próprio projeto que visa acelerar processos judiciais de crimes contra a honra na internet — ambiente que, conforme ela, se tornou palco de variados delitos, especialmente contra mulheres. Também mencionou a Lei do Stalking (Lei14.132/2021), de autoria da senadora Leila Barros, que aumentou as penas para perseguições.
