
A Receita Federal, com o auxílio da Polícia Federal, deflagrou nesta quinta-feira (9) a operação Trap Coin, que visa uma quadrilha especializada em captar recursos de investidores para aplicar em criptomoedas.

A operação cumprirá 28 mandados de busca e apreensão em estados como Rondônia, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também resultará no bloqueio de ativos financeiros dos investigados, no valor de R$ 120.190.102,11.
O grupo é investigado por vários crimes financeiros, incluindo instituição financeira clandestina, gestão fraudulenta de instituição financeira clandestina e emissão ilegal de valores mobiliários. Além disso, eles também são acusados de lavagem de capitais.
Atuação de Receita Federal e Polícia Federal em proteção ao investidor
As investigações revelaram que a quadrilha atuava em um esquema de pirâmide financeira, oferecendo contratos de investimento em criptomoedas, como o bitcoin, sem registro prévio na CVM ou autorização da Receita Federal. Além disso, os valores captados não eram utilizados para investimentos, mas sim para sustentar a pirâmide financeira e enriquecer os mentores do esquema.
Até o momento, já foi monitorada a movimentação de cerca de 996,76 BTC, avaliados em aproximadamente R$ 170 milhões.
A Receita Federal tem regulamentado a prestação de informações sobre operações com criptoativos desde 2019, por meio da Instrução Normativa nº 1.888.
