
A primeira vítima de feminicídio de Mato Grosso do Sul no ano de 2024, Luciene Braga, 50, moradora de Sidrolândia, a 65 km de Campo Grande, já havia sido presa e havia sido solta em julho de 2022 pelo crime de homicídio.

Em sua ficha criminal haviam passagens por ameaça; desobediência; destruição, subtração ou ocultação de cadáver; homicídio simples; lesão corporal dolosa; perturbação do trabalho ou sossego alheio; vias de fato; lesões corporais recíprocas; posse irregular de arma de fogo; tráfico de drogas e homicídio simples na forma tentada.
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Assim como Luciene, seu marido e principal suspeito de sua morte, também possuía antecedentes de violência doméstica, incluindo lesões corporais e ameaças. Testemunhas relataram a imprensa local que o casal tinha um relacionamento conturbado. Como já noticiado pelo portal A Crítica, Luciene foi levada ao Hospital Elmíria Silvério Barbosa já sem vida, apresentando rigidez cadavérica, o que indica que sua morte ocorreu algumas horas antes da chegada ao hospital.
O suspeito foi preso em flagrante e está sob investigação. Ao ser interrogado o autor negou que teria cometido o crime, dizendo que a Luciene teria sofrido um assalto na rua, praticado por usuários de droga, quando foi comprar cerveja e cigarro em uma conveniência próxima ao local em que estavam trabalhando. O autor ainda apresentava ferimentos em sua mão que não soube explicar a origem.
A polícia trabalha para entender as circunstâncias e o motivo do crime. O corpo de Luciene foi enviado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) em Campo Grande para exame necroscópico. A Polícia Civil continua investigando o caso.
