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02 de dezembro de 2025 - 11h06
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CONFUSÃO

Prefeita defende atuação da Guarda Civil após confusão em evento de Natal

Adriane Lopes afirma que ação era para proteger crianças e famílias durante festa com 10 mil pessoas; vídeos da abordagem geraram críticas nas redes sociais

2 dezembro 2025 - 10h40Carlos Guilherme e Rafael Rodrigues
Durante o evento que reuniu mais de 10 mil pessoas, vídeos mostraram uma ação polêmica da Guarda Civil.
Durante o evento que reuniu mais de 10 mil pessoas, vídeos mostraram uma ação polêmica da Guarda Civil. - (Foto: Reprodução)

Após a repercussão negativa da atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) durante o evento de lançamento do Natal de Campo Grande, que terminou com pessoas feridas e vídeos viralizados nas redes sociais, a prefeita Adriane Lopes (PP) se pronunciou nesta terça-feira (2) em defesa da corporação. Segundo ela, a ação foi necessária diante da presença de grupos organizados com o objetivo de “atrapalhar o evento”, que reuniu mais de 10 mil pessoas, em sua maioria famílias e crianças.

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“O papel da guarda é proteger as pessoas. Estavam ali preparadas para proteger as crianças num evento infantil. Se teve algum excesso ou alguma situação, o secretário já está tomando as providências cabíveis, mas eu defendo a Guarda”, afirmou a prefeita. Os manifestantes estavam realizando um protesto organizado por grupos de mães atípicas e de motoentregadores.

Imagens que circularam na internet mostram agentes da GCM empurrando manifestantes, entre eles uma mulher que foi jogada ao chão. A reação considerada truculenta gerou críticas de ativistas, parlamentares e cidadãos que estavam presentes no local. Apesar disso, Adriane reiterou a confiança no trabalho da instituição e classificou os atos como parte de uma tentativa articulada para desestabilizar os eventos públicos da Prefeitura.

“Infelizmente, nós vivemos lá com 12, 15 pessoas que se organizaram para atrapalhar o evento. Isso tem sido algo corriqueiro nos eventos da Prefeitura, então é algo combinado, armado, que aconteceu durante todo esse ano”, declarou.

Ainda segundo a prefeita, a gestão recebeu informações de que entre os detidos estavam pessoas com extensa ficha criminal. “O guarda também é pai de família. Ele estava trabalhando e foi surpreendido por pessoas armadas. Uma ficha criminal de 50 passagens pela polícia e outras situações também, que ontem eu fiquei sabendo a partir da apuração que se iniciou depois do evento”, completou.

Adriane também mencionou que, ao assumir a Prefeitura, encontrou a corporação desestruturada, sem porte de arma atualizado, uniformes ou viaturas. Ela destacou o trabalho feito ao longo do mandato para garantir condições dignas e treinamento contínuo aos agentes da GCM.

“Hoje, a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande é a terceira melhor do país, capacitada continuamente. As equipes estão a postos para continuar esse trabalho. Eles foram pegos de surpresa, mas reagiram para defender as famílias naquele ambiente”, disse.

Apesar da defesa enfática, a prefeita garantiu que os excessos serão apurados. “Em qualquer situação que excedeu o papel, vai ser aberto procedimento. Já está sendo feito o levantamento dos vídeos e das situações, para que seja devidamente levantado o que ocorreu no espaço”, concluiu.

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