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CRIME FINANCEIRO

Polícia prende em Corumbá suspeito de aplicar golpes com "chupa-cabra" em agências bancárias

Homem foi flagrado em uma agência da Caixa Econômica com cartões de vítimas e dispositivos para reter cartões; polícia investiga possível atuação de quadrilha em outros estados

15 setembro 2025 - 09h20Redação
A prisão ocorreu após o Garras repassar, em tempo real, imagens do circuito interno da Caixa Econômica Federal
A prisão ocorreu após o Garras repassar, em tempo real, imagens do circuito interno da Caixa Econômica Federal - (Foto: Reprodução)
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A Polícia Civil de Corumbá prendeu em flagrante, ontem (14), um homem acusado de integrar uma quadrilha especializada em fraudes contra clientes de instituições financeiras. A ação contou com o apoio da Delegacia de Ladário e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

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A prisão ocorreu após o Garras repassar, em tempo real, imagens do circuito interno da Caixa Econômica Federal que mostravam o suspeito abordando clientes dentro da agência. Os policiais foram ao local e fizeram a abordagem. Com ele, foram encontrados um cartão em nome de uma vítima, dinheiro e um dispositivo conhecido como “chupa-cabra”, usado para reter cartões em caixas eletrônicos.

Em diligências no hotel onde o suspeito estava hospedado, os agentes apreenderam mais três dispositivos “chupa-cabra”, duas máquinas de cartão, R$ 2 mil em espécie e adesivos falsos com números de “suporte técnico”, usados para enganar clientes e obter dados sigilosos.

R$ 2 mil foram encontrados com o suspeitoR$ 2 mil foram encontrados com o suspeito

Segundo o delegado Guilherme Oliveira Pena, o golpe consistia em travar o cartão da vítima no caixa eletrônico. Durante a dificuldade, o homem oferecia ajuda e orientava a pessoa a ligar para um falso número de suporte. Após a saída da vítima, retirava o cartão e realizava saques e transações bancárias.

Uma das vítimas reconheceu o suspeito como autor do golpe praticado no mesmo dia. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e apurar se a quadrilha atua em diferentes estados.

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