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TJMS
SÃO PAULO

Polícia Civil prende nono suspeito do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes

Paulo Henrique Caetano Sales, dono de casa usada no planejamento do crime, foi detido em São Paulo

25 outubro 2025 - 15h50Redação E+
Delegado Ruy Ferraz Fontes, à época em que era diretor do Denarc.
Delegado Ruy Ferraz Fontes, à época em que era diretor do Denarc. - (Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO)

Polícia Civil de São Paulo prendeu, na sexta-feira (24), Paulo Henrique Caetano Sales, de 38 anos, apontado como o nono suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em setembro deste ano.

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Sales, que seria proprietário de uma das casas usadas no planejamento do crime, foi detido no Jardim Shangrilá, na zona sul da capital paulista. A defesa do suspeito ainda não se manifestou, mas o espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), nove suspeitos já foram presos, dois continuam foragidos e um foi morto após resistir à abordagem policial.

O crime

Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, foi assassinado em 15 de setembro em Praia Grande, no litoral paulista. Ele foi baleado em uma emboscada enquanto deixava a sede da Prefeitura da cidade, onde exercia o cargo de secretário municipal de Administração.

Reconhecido pela atuação firme contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), Fontes chefiou a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022. Em 2006, comandou as investigações que resultaram no indiciamento da cúpula da facção criminosa, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Linhas de investigação

Uma das principais linhas de apuração da Polícia Civil investiga a relação entre o assassinato e uma licitação de R$ 24 milhões realizada pela Prefeitura de Praia Grande em setembro. Segundo informações do Estadão, a disputa teria prejudicado uma entidade ligada a criminosos, o que pode ter motivado o crime.

No início do mês, o subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, e outros quatro servidores públicos da cidade foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Na casa de Pardini, a polícia apreendeu três pistolas, R$ 50 mil em espécie, mil euros, 10 mil dólares, além de celulares e computadores.

Em nota, a defesa do subsecretário declarou que ele “nega veementemente toda e qualquer participação, seja direta ou indireta, nos fatos investigados”, e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

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