Esquema de fraudes em concursos públicos levou à prisão de duas pessoas nesta quinta-feira (2), durante a Operação Última Fase, deflagrada pela Polícia Federal. A ação também busca cumprir um terceiro mandado de prisão e mira um grupo acusado de atuar em fraudes no Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024 e em pelo menos outras cinco seleções públicas.
As investigações apontam a existência de uma organização criminosa especializada em burlar certames por meio de falsificações e outros esquemas ilícitos. Entre os concursos afetados estão os da Polícia Civil de Pernambuco, Polícia Civil de Alagoas, Universidade Federal da Paraíba, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 12 endereços nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A Justiça Federal também determinou o sequestro de bens dos envolvidos.
Candidatos aprovados irregularmente já foram afastados de seus cargos por decisão judicial. Os investigados podem responder pelos crimes de fraude em certame, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.
A Polícia Federal informou que trabalha em parceria com os ministérios da Justiça e da Gestão para aprimorar os sistemas de fiscalização e garantir mais segurança e transparência nos concursos realizados em todo o país.
