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MALA RECHEADA

Polícia Federal apreende 140 canetas de emagrecimento em aeroporto de Ponta Porã

Passageiro é liberado após pagar fiança; produtos não têm registro na Anvisa

20 junho 2025 - 17h26Ricardo Eugenio
Produto oficial sai por R$ 1,3 mil; no mercado paralelo custa um terço. A economia vale o risco?
Produto oficial sai por R$ 1,3 mil; no mercado paralelo custa um terço. A economia vale o risco? - (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal apreendeu na última quinta-feira (19), 140 canetas injetáveis para emagrecimento na bagagem de um homem que embarcaria no Aeroporto Internacional de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Os frascos, 67 da marca Monjauro e 73 de outras procedências, não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem receita médica.

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O limite para transporte sem fins comerciais é de cinco unidades, desde que acompanhadas de prescrição em duas vias. O passageiro afirmou que pretendia usar o material em tratamento próprio, mas não apresentou a receita exigida. Ele foi levado à delegacia da PF, prestou depoimento e saiu após pagar fiança. Responderá em liberdade por posse de medicamento sem registro, crime sanitário cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão.

A carga foi entregue à Receita Federal. Amostras seguiram para perícia no laboratório central da PF, em Brasília. Se for identificada falsificação, a pena pode aumentar.

Em nota, a Anvisa alerta que análogos do hormônio GLP-1, vendidos em canetas, só devem ser usados com orientação médica. A dose errada pode causar náusea, queda de glicose e inflamação no pâncreas.

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