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Com alimentos sem registro, sujeira e armazenamento inadequado, panificadora é interditada

Irregularidades como armazenamento inadequado de alimentos e falta de higiene levaram à prisão do responsável por crime contra as relações de consumo

23 julho 2025 - 15h50Da Redação
Padaria é interditada em Campo Grande por irregularidades sanitárias e risco à saúde pública. Responsável preso por crime contra as relações de consumo
Padaria é interditada em Campo Grande por irregularidades sanitárias e risco à saúde pública. Responsável preso por crime contra as relações de consumo - (Foto: Divulgação/PC)

Na manhã de ontem (22), uma padaria no bairro Taveirópolis, em Campo Grande, foi interditada após apresentar diversas irregularidades sanitárias.

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O estabelecimento estava produzindo e armazenando alimentos sem atender às boas práticas de fabricação, colocando a saúde dos consumidores em risco. A Vigilância Sanitária identificou o uso de matérias-primas sem procedência e sem registro, além de alimentos armazenados e expostos sem a temperatura adequada, como queijos e ovos fracionados sem a devida autorização.

Outras infrações incluíram o armazenamento inadequado de alimentos, como esfirras e bolos de pote, sem informações essenciais como prazo de validade. A estrutura física do local também estava em condições precárias, com sujeira, infiltrações nas paredes e o armazenamento inadequado de lixo.

Em ação fiscalizatória, uma padaria de Campo Grande foi interditada por falhas graves nas condições sanitárias

Além disso, o local não oferecia produtos de higienização para os manipuladores de alimentos, e o uso de panos de algodão foi identificado, o que é proibido pela legislação. A padaria foi interditada pela Vigilância Sanitária devido a essas graves irregularidades.

O responsável pelo estabelecimento foi preso em flagrante e autuado pelo crime previsto no artigo 7º, incisos II e IX, da Lei nº 8.137/1990, que trata dos crimes contra as relações de consumo. Ele pode ser punido com pena de detenção de 2 a 5 anos, sem direito à fiança nesta fase do processo. A ação conjunta foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), a Vigilância Sanitária e o PROCON/MS.

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