
Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul prendeu sete pessoas nesta sexta-feira (22) em Inocência (MS), a 320 km de Campo Grande. A ação teve como alvo suspeitos de tráfico de drogas, furtos e roubos, e contou com o apoio de efetivos de outras sete cidades da região, além do uso de um helicóptero.

Segundo a Polícia Civil, os mandados de busca e apreensão foram expedidos após levantamento de inteligência que identificou ao menos 14 locais suspeitos de abrigar armas, drogas e outros elementos ligados a atividades criminosas. As ordens judiciais foram cumpridas de forma simultânea.
Foram mobilizados 64 agentes — 48 policiais civis e 16 militares — das cidades de Inocência, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Três Lagoas e Campo Grande. O helicóptero da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do estado foi empregado para apoio aéreo e monitoramento de deslocamentos em áreas rurais e urbanas.
A operação foi coordenada pelos delegados titulares das unidades de Inocência e Paranaíba, com suporte de um tenente da Polícia Militar. De acordo com a corporação, os presos são investigados por envolvimento com o tráfico de entorpecentes e crimes patrimoniais. Nenhum nome foi divulgado até a conclusão desta edição.

A Polícia Civil informou que o material apreendido ainda está sendo catalogado, mas que há elementos que devem reforçar linhas de investigação em curso. Os detalhes sobre armas, drogas ou objetos recuperados não foram informados até a publicação da reportagem.
Segundo os investigadores, a operação é resultado de uma série de denúncias recebidas ao longo dos últimos meses e de diligências realizadas por equipes locais. A deflagração simultânea dos mandados visava evitar o vazamento de informações que pudessem comprometer o cumprimento das ordens judiciais.
Apesar da complexidade da ação e do volume de agentes envolvidos, a operação transcorreu sem registro de confrontos. Os detidos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Inocência, onde permanecem à disposição da Justiça.
O caso segue sob investigação.
