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30 de setembro de 2025 - 13h32
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Operação policial contra tráfico bloqueia R$ 4 milhões e cumpre mandados em MS

Ação deflagrada nesta terça-feira investiga crimes de tráfico, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica; modelo extraditada é apontada como braço financeiro do grupo

30 setembro 2025 - 11h10Carlos Guilherme
Polícia Civil deflagrou operação em quatro estados contra organização criminosa ligada ao tráfico de drogas
Polícia Civil deflagrou operação em quatro estados contra organização criminosa ligada ao tráfico de drogas - (Foto: Divulgação)

Uma megaoperação da Polícia Civil de Goiás contra o tráfico de drogas e crimes financeiros foi deflagrada nesta terça-feira (30) em quatro estados. Batizada de Fluxo Oculto, a ação cumpriu 10 mandados de prisão temporária e 23 de busca e apreensão em Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Paraná. A Justiça também bloqueou mais de R$ 4 milhões em bens e valores ligados aos investigados.

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Em Mato Grosso do Sul, equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) deram apoio às diligências em Campo Grande, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos bairros Itamaracá, Moreninhas e Coophatrabalho. Houve ainda ações em Cassilândia e Chapadão do Sul. Segundo a polícia, alguns alvos já haviam fugido horas antes da chegada das equipes.

Modelo extraditada é apontada como braço financeiro - Entre os principais alvos está uma modelo extraditada de Portugal em setembro. Ela é suspeita de movimentar cerca de R$ 30 milhões para a facção conhecida como “Amigos do Estado” (ADE). Nas redes sociais, a suspeita exibia uma rotina de viagens e luxo enquanto estava foragida há seis meses. Ela já era investigada em outra operação, chamada Portokali, e tinha mandado de prisão aberto desde 2024.

Além do tráfico de drogas, os crimes apurados incluem associação criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato e furto qualificado por fraude eletrônica. De acordo com o delegado Haroldo Padovani, o grupo buscava drogas no Paraguai para abastecer cidades goianas e usava um esquema financeiro sofisticado para lavar os lucros ilegais.

As investigações começaram em Goiás, a partir de interceptações telefônicas e quebras bancárias contra um pequeno varejista de drogas em Mineiros. A apuração revelou uma rede maior, que conectava fornecedores a intermediários em Campo Grande e Goiânia.

A Polícia Civil de Goiás afirmou que novas fases da Fluxo Oculto podem ocorrer para desarticular completamente a organização criminosa.

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