
O Ministério Público, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), lançou a Operação Velatus para investigar um esquema de corrupção envolvendo a Prefeitura de Terenos. De acordo com as informações iniciais, a operação tem como objetivo apurar como o dinheiro público, que deveria ser usado em benefício da população, foi desviado por meio de fraudes em contratos e licitações.

Como funcionava o esquema - A investigação revelou que pessoas ligadas à administração municipal de Terenos estariam utilizando empresas de fachada, ou seja, empresas criadas apenas para participar das fraudes, sem experiência ou estrutura para prestar os serviços contratados. Essas empresas, com a ajuda de servidores públicos, teriam vencido licitações de maneira irregular para desviar o dinheiro dos cofres públicos.
A operação e seus desdobramentos - Durante a operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Terenos, cinco em Campo Grande e um em Santa Fé do Sul, no estado de São Paulo. Esses mandados são ordens judiciais que autorizam a polícia a procurar e apreender documentos, computadores e outros itens que possam ser usados como prova na investigação. Além disso, uma pessoa foi presa preventivamente em Campo Grande, o que significa que ela ficará detida enquanto a investigação continua.
Por que o nome "Velatus"? A operação foi chamada de "Velatus", uma palavra que vem do latim e significa "velado" ou "escondido". O nome faz referência à forma como os envolvidos no esquema de corrupção teriam agido: de maneira oculta, tentando esconder suas ações ilegais.
