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Operação da Polícia Civil prende suspeitos de estupro coletivo de vulnerável em MS

Ação batizada de "Asmodeus" cumpre mandados contra adultos e adolescentes acusados de envolvimento em crime contra adolescente

30 julho 2025 - 09h10Iury de Oliveira
Polícia Civil prende sete suspeitos por estupro coletivo de vulnerável em operação realizada em Água Clara.
Polícia Civil prende sete suspeitos por estupro coletivo de vulnerável em operação realizada em Água Clara. - (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deflagrou na manhã desta quarta-feira (30) a operação "Asmodeus", que resultou na prisão de dois adultos e na internação de cinco adolescentes suspeitos de envolvimento em um estupro coletivo de vulnerável no município de Água Clara. O crime teve como vítima uma adolescente e foi considerado de extrema gravidade pelas autoridades responsáveis pela investigação.

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A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia Civil de Água Clara, com apoio do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Três Lagoas. Ao todo, foram cumpridos sete mandados judiciais: dois de prisão e cinco de internação provisória de adolescentes envolvidos no ato infracional, que corresponde ao mesmo crime, segundo a legislação.

Investigação e mandados cumpridos - A operação foi autorizada pela Justiça Estadual após uma investigação minuciosa conduzida pela equipe da delegacia local. As apurações confirmaram a ocorrência do crime de estupro coletivo de vulnerável, o que mobilizou as forças de segurança para a rápida resposta.

A Polícia Civil informou que o caso envolveu violência sexual praticada contra uma adolescente neste ano. Diante da gravidade, os investigadores trabalharam para reunir provas e identificar todos os envolvidos. A Justiça então expediu os mandados que foram cumpridos nesta manhã.

Simbolismo do nome da operação - A escolha do nome “Asmodeus” remete a uma figura mitológica conhecida por sua associação com a luxúria, corrupção e tentações ligadas ao prazer e ao pecado. Segundo a Polícia Civil, a operação foi nomeada dessa forma como forma de representar a natureza hedionda e repulsiva dos crimes que estavam sendo investigados.

O nome também busca evidenciar o caráter simbólico da ação, chamando atenção para o impacto profundo de crimes como o estupro coletivo, especialmente quando cometidos contra pessoas em condição de vulnerabilidade.

Compromisso com o combate à violência contra vulneráveis - A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul reforçou que manterá tolerância zero diante de crimes que atingem mulheres, crianças e adolescentes, especialmente em contextos de violência sexual. A corporação destacou o papel da operação como um marco de enfrentamento à impunidade, e ressaltou a importância da atuação firme do Estado para garantir justiça às vítimas.

“A Polícia Civil continuará atuando com rigor para responsabilizar todos os envolvidos em crimes dessa natureza, reforçando seu compromisso com a proteção dos grupos mais vulneráveis da sociedade”, informou a corporação, em nota oficial.

A investigação segue em andamento, com o objetivo de apurar todos os detalhes do caso e identificar possíveis novos envolvidos. O sigilo sobre a identidade da vítima está sendo mantido, em respeito às normas de proteção e à integridade da adolescente.

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