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ELDORADO

Operação combate furtos de energia em MS e resulta em seis prisões

Polícia Civil e Energisa investigam fraudes em medidores de energia elétrica; 20 imóveis foram vistoriados

24 setembro 2024 - 14h00Da Redação
A operação MEGAWATT, realizada pela Polícia Civil e Energisa em Eldorado, resultou na prisão de seis pessoas envolvidas em furtos de energia.
A operação "MEGAWATT", realizada pela Polícia Civil e Energisa em Eldorado, resultou na prisão de seis pessoas envolvidas em furtos de energia. - (Foto: Divulgação)

Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Civil de Eldorado, com o apoio da Perícia Criminal de Naviraí e da concessionária de energia Energisa, deflagrou a operação "MEGAWATT". A ação é uma forma de combater furtos de energia elétrica e fraudes em medidores em imóveis na cidade. Duas equipes policiais, uma equipe de perícia técnica e representantes da Energisa participaram da operação, que incluiu o mapeamento e a vistoria de 20 imóveis.

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A operação foi desencadeada após a Energisa fornecer dados que indicavam divergências de consumo em algumas propriedades. Com base nessas informações, foram realizadas fiscalizações nos locais suspeitos. Ao final da ação, seis pessoas foram levadas à Delegacia de Polícia e devem responder pelos crimes de furto de energia e estelionato.

O delegado Robilson Junior Albertoni, responsável pela Delegacia de Eldorado, e Denise Simões, representante da Energisa, alertaram que a prática do "gato" – o desvio clandestino de energia – é crime, configurando furto ou estelionato, conforme os artigos 155, §3º e 171 do Código Penal. Além dos riscos legais, as ligações irregulares podem causar acidentes graves, como incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de mortes por eletricidade no Brasil.

As fraudes também afetam a população em geral. Segundo a Energisa, os prejuízos causados pelas ligações clandestinas são repassados indiretamente aos consumidores, resultando em aumento de custos e sobrecarga na rede elétrica, o que prejudica a qualidade do serviço. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima que as fraudes representam um desvio de 31,5 mil gigawatts no Brasil, quantidade suficiente para abastecer grande parte do Mato Grosso do Sul.

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