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29 de outubro de 2025 - 11h29
32º FEMINICÍDIO

Mulher é morta a facadas em Campo Grande; autor tinha mandado de prisão por outro feminicídio

Crime ocorreu no Jardim Colúmbia; suspeito foi preso em flagrante e já era procurado pela Justiça por matar ex-esposa em 2022

29 outubro 2025 - 08h17Redação
Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi morta a facadas dentro de um galpão no Jardim Colúmbia, em Campo Grande
Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi morta a facadas dentro de um galpão no Jardim Colúmbia, em Campo Grande - (Foto: Reprodução/Gildo de Souza)

Uma mulher identificada como Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi morta a facadas na noite desta terça-feira (29) em Campo Grande. O crime aconteceu dentro de um galpão usado como oficina de trator no bairro Jardim Colúmbia, onde o suspeito Gilson Castelan e Souza, de 48 anos, morava e trabalhava como cozinheiro.

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De acordo com a polícia, Luana foi atingida por cinco golpes de faca após uma discussão com o autor, motivada pelo pagamento de um programa. Os dois já se conheciam. Após ser ferida, a vítima conseguiu correr até uma casa próxima e pedir socorro.

Moradores chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e, antes de morrer, Luana relatou que havia sido esfaqueada e que não queria morrer. Ela chegou a informar seu nome e contar o que havia acontecido. Apesar das tentativas de reanimação, Luana não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O crime chocou os moradores da região. Segundo o boletim de ocorrência, Gilson fugiu logo após o ataque, mas foi preso em flagrante próximo à rotatória da BR-163, que dá acesso ao bairro Nova Lima.

Durante a prisão, a polícia descobriu que Gilson já tinha um mandado de prisão em aberto por outro feminicídio, cometido em 2022, na cidade de Várzea Grande (MT). Na época, ele matou a ex-companheira, Silbene Guia Dolores da Silva, de 40 anos, com 13 facadas, a maioria no pescoço.

Silbene trabalhava como podóloga e foi assassinada dentro de casa. Desde então, o suspeito estava foragido da Justiça.

Com a morte de Luana, Mato Grosso do Sul chega a 32 casos de feminicídio em 2025, segundo levantamento das autoridades estaduais.

A Polícia Civil investiga o caso e apura as circunstâncias que levaram ao crime.

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