
Uma mulher identificada como Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi morta a facadas na noite desta terça-feira (29) em Campo Grande. O crime aconteceu dentro de um galpão usado como oficina de trator no bairro Jardim Colúmbia, onde o suspeito Gilson Castelan e Souza, de 48 anos, morava e trabalhava como cozinheiro.
De acordo com a polícia, Luana foi atingida por cinco golpes de faca após uma discussão com o autor, motivada pelo pagamento de um programa. Os dois já se conheciam. Após ser ferida, a vítima conseguiu correr até uma casa próxima e pedir socorro.
Moradores chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e, antes de morrer, Luana relatou que havia sido esfaqueada e que não queria morrer. Ela chegou a informar seu nome e contar o que havia acontecido. Apesar das tentativas de reanimação, Luana não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O crime chocou os moradores da região. Segundo o boletim de ocorrência, Gilson fugiu logo após o ataque, mas foi preso em flagrante próximo à rotatória da BR-163, que dá acesso ao bairro Nova Lima.
Durante a prisão, a polícia descobriu que Gilson já tinha um mandado de prisão em aberto por outro feminicídio, cometido em 2022, na cidade de Várzea Grande (MT). Na época, ele matou a ex-companheira, Silbene Guia Dolores da Silva, de 40 anos, com 13 facadas, a maioria no pescoço.
Silbene trabalhava como podóloga e foi assassinada dentro de casa. Desde então, o suspeito estava foragido da Justiça.
Com a morte de Luana, Mato Grosso do Sul chega a 32 casos de feminicídio em 2025, segundo levantamento das autoridades estaduais.
A Polícia Civil investiga o caso e apura as circunstâncias que levaram ao crime.
