Polícia Científica de Mato Grosso do Sul realizou entre 1º e 3 de dezembro a coleta de 393 amostras biológicas em unidades prisionais do Estado, reforçando a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos. A ação faz parte da Operação Codesul II, coordenada pela Sejusp e executada em parceria com as Polícias Penais e Científicas de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Em MS, 69 coletas ocorreram no Estabelecimento Penal de Aquidauana e 324 no Instituto Penal de Campo Grande. Cada estado segue seu cronograma, mas todos compartilham o objetivo de fortalecer a base nacional de DNA, ferramenta fundamental para investigações criminais em todo o país.
A operação envolveu 16 peritos criminais, três agentes de Polícia Científica e três peritos papiloscopistas da PCi-MS. Além deles, 19 policiais penais participaram da triagem e seleção de internos que se enquadram nos critérios da Lei Federal 12.654/2012, que determina a coleta de DNA de condenados por crimes violentos ou hediondos.
Todo o processo segue protocolos rigorosos, desde a coleta padronizada até a análise no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), antes da inclusão dos perfis na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça.
Para a diretora do IALF, perita criminal Josemirtes Prado da Silva, a cooperação entre estados aumenta a precisão das análises e a troca de informações, ampliando a capacidade de elucidação de crimes. O diretor de Operações da Agepen, Flávio Rodrigues, ressaltou que a triagem inicial dos internos contribui diretamente para a segurança pública, permitindo a criação de um banco de dados capaz de esclarecer investigações em todo o país.
A Operação Codesul II consolida uma estratégia regional que combina investigação científica, tecnologia e integração institucional, reforçando a eficácia das ações criminais em nível nacional.
