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Em visita na Capital, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, elogiou mais uma vez o trabalho desempenhado da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Campo Grande. “Eu precisava fazer essa homenagem como ministra de Estado. Nós temos muito orgulho por termos aqui um trabalho que está influenciando o Brasil inteiro. A Tai não é uma inspiração apenas para o nosso Ministério, é para o país todo, pelo trabalho realizado aqui na Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande”, destacou.

Para quem não se lembra, a primeira unidade Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em Campo Grande em 3 de fevereiro de 2015.
A Secretária Nacional Cristiane Brito também elogiou o trabalho realizado pela gestora municipal, Tai Loschi. “Nós temos aqui a Tai, o sucesso dessa casa deve muito a você. Essa casa é referência para o mundo todo, é um equipamento que deu certo. O estado de Mato Grosso do Sul, só neste ano 117 mil atendimento de mulheres. Obrigada a toda equipe da CMB”, disse.
A ministra já veio em outras ocasiões na Casa da Mulher Brasileira da Capital
Devido a integração dos serviços ofertados, a Casa da Mulher Brasileira é um marco na forma de lidar com a violência doméstica e familiar contra as mulheres no Brasil. A CMB também atende mulheres que sofreram outras formas de violência, além da violência doméstica e familiar, como vítimas de importunação sexual, estupro, assédio sexual, cárcere privado, violência institucional, dentre outras. No entanto, conforme relatórios de atendimento da Delegacia Especializada de Violência contra a Mulher, a maioria do número de casos registrados são de violência doméstica e familiar.
A secretária municipal de políticas públicas para a Mulher, Carla Stephanini, alerta que violência doméstica e familiar, e especialmente, o feminicídio, vem de uma sucessão de diversas formas de violência contra a mulher. E que estar atento e saber onde buscar ajuda pode mudar a realidade das mulheres. “O feminicídio é o desfecho dessa violência. Por isso, tão importante trabalhar as diversas formas de violência que desencadeiam um ciclo que culmina na morte das mulheres. Divulgarmos os serviços de proteção e acolhimento às vítimas de violência que são oferecidos pela CMB é fundamental, e a nossa casa é uma referência para todo o país”, frisou.
"Eu precisava fazer essa homenagem como ministra de Estado", destaca a ministra
Em 2020, desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus no Brasil e a partir da adoção de medidas restritivas de circulação de pessoas no município de Campo Grande, a Subsecretaria de Políticas para a Mulher considerou as recomendações de instituições de defesa de direitos das mulheres, como a ONU Mulheres, que alertou para a necessidade de manutenção dos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência, devido ao possível aumento dos casos de violência doméstica.
Cerca de 80% dos casos atendidos são de violência doméstica e familiar contra as mulheres. A faixa etária mais atendida está entre os 20 e os 49 anos, mas a violência está presente em todas as faixas. Apesar do aumento registrado em 2020, em 2021, com as ações de atendimento realizadas na Casa da Mulher Brasileira e pelos demais serviços da rede municipal de atendimento à mulher em situação de violência, a capital não registrou nenhum feminicídio até a primeira quinzena de agosto, demonstrando a eficácia das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres na capital. O primeiro feminicídio foi registrado apenas na segunda quinzena de agosto.
Serviço
Casa da Mulher Brasileira
Rua Brasília, lote A, quadra 2, s/ nº – Jardim Imá – Campo Grande (MS)
Telefone: (67) 2020-1300
