
O estabelecimento penal Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho — a “Máxima” de Campo Grande — vive um dos maiores ciclos de modernização já vistos em Mato Grosso do Sul. As intervenções envolvem melhorias no complexo carcerário, com foco em maior segurança, melhores condições de trabalho para servidores e ampliação das atividades de ressocialização dos presos.
A reforma, em grande parte executada com mão de obra prisional, engloba:
- instalação de telamento antidrone sobre os pavilhões 1, 2 e 6 — medida considerada decisiva para evitar arremesso de ilícitos ao interior da unidade;
- construção de novas celas de trânsito e de isolamento, reforço da iluminação e muros antimotim em áreas críticas;
- revitalização do pavilhão 4, onde funciona o setor de saúde: salas de assistência social, odontologia, alas A e B passam por melhorias;
- reforma da escola interna com climatização, lousas de vidro, instalação de telas de proteção, além da criação de sala de informática, salão de orações e sala de videoconferência;
- implantação de biblioteca, sala de trabalho e espaço de inclusão;
- substituição das camas de madeira por modelos de concreto, reforma da rede elétrica e hidráulica, manutenção de portas de celas, melhorias estruturais nos pavilhões e renovação de áreas externas com calçamento, pintura, reformas em telhados, corredores e passarelas;
- implantação de fábrica de blocos e pavers de cimento para ampliar atividades laborais e gerar insumos para novas obras.
Além disso, a penitenciária reforçou a segurança com instalação de novos hidrantes nos pavilhões 1 e 2 e investiu na modernização energética, substituindo parte da fiação e atualizando quadros de energia. Foi ainda criada uma unidade de “reabilitação” interna, destinada a presos com bom comportamento.
Para a direção da penitenciária, essas ações representam um avanço concreto. Segundo o diretor da Máxima, Milson Caetano, “as obras fortalecem a segurança, melhoram as condições de trabalho dos servidores e ampliam oportunidades de ressocialização”. A direção da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), representada por Rodrigo Rossi Maiorchini, reforça que o conjunto de melhorias demonstra a capacidade de transformação e o compromisso com a estruturação de um sistema prisional moderno e funcional.


