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'Maníaco do Parque' era motorista de aplicativo e escolhia as vítimas de forma aleatória

A confirmação foi da delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Elaine Benincasa

3 outubro 2023 - 09h00Carlos Ferreira e Iury de Oliveira
Delegadas Analu Ferraz e Elaine Benincasa
Delegadas Analu Ferraz e Elaine Benincasa - (Foto: Iury de Oliveira)

Preso na tarde de ontem (2) em Campo Grande por meio da Operação Incubus, José Carlos Santana Júnior, conhecido como o "Maníaco do Parque das Nações Indígenas", estava atuando como motorista de aplicativo e escolhia as vítimas de forma aleatória. A confirmação foi da delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Elaine Benincasa nesta terça-feira (3).

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"Ele estava atuando como motorista de aplicativo e escolhia as vítimas aleatoriamente. O ponto de partida da investigação foi um estupro ocorrido em frente ao antigo Habbibs, na Afonso Pena. O criminoso abordou a vítima, levou-a para dentro de seu veículo e cometeu o crime. Essa ação desencadeou a descoberta de mais três vítimas, incluindo uma menor de idade e uma mulher de 41 anos. A investigação continua, e mais vítimas podem ser identificadas", esclareceu.

Momento em que José foi preso - (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

As prisões foram feitas após um levantamento de boletins de ocorrência desde a liberdade de José Carlos Santana Júnior. Ele foi preso inicialmente em 2007, mas havia sido solto há dois anos. Há duas investigações sobre a suspeita do estuprador ter praticado crimes semelhantes na Espanha em 2022.

"Naquela época, José estava sendo procurado por cometer esses tipos de crimes, então é motivo de grande satisfação para nós. Prender ele é algo muito gratificante para nós, pois, a partir de um caso, percebemos que ele já fez quatro vítimas. Quem sabe o que mais ele poderia ter feito? Com certeza, é uma possibilidade", destaca.

Atualmente a Deam está fazendo um levantamento dos boletins de ocorrência na região central para entrar em contato com as vítimas e verificar se os crimes têm alguma relação e seguem o mesmo modus operandi.

"Estamos realizando esse levantamento desde que ele foi solto, para que possamos identificar outros crimes também. No curto período de tempo que tivemos, já conseguimos identificar três vítimas que reconheceram o suspeito, e uma quarta vítima está a caminho para fazer o reconhecimento", salienta.

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