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SÃO PAULO

Mãe de suspeito de envolvimento na morte de Ruy Ferraz Fontes depõe à polícia em São Paulo

Dois suspeitos já foram identificados; investigação apura se crime tem ligação com o PCC ou com atuação do ex-delegado na prefeitura de Praia Grande

17 setembro 2025 - 09h55Renata Okumura
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas em Praia Grande, baixada santista, onde o ex-delegado Ruy Ferra Fontes foi morto em emboscada.
Av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas em Praia Grande, baixada santista, onde o ex-delegado Ruy Ferra Fontes foi morto em emboscada. - Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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A mãe de um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, prestou depoimento à polícia, segundo informou nesta terça-feira (16) a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

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De acordo com a pasta, as forças de segurança seguem mobilizadas para localizar e prender todos os envolvidos na emboscada que vitimou o ex-delegado na segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. “A polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital paulista e Grande São Paulo”, disse a SSP em nota.

Dois suspeitos identificados

Na manhã de terça-feira, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, confirmou a identificação do primeiro suspeito de participação na execução. Segundo ele, o homem já havia sido preso duas vezes por roubo e uma vez por tráfico de drogas.

“É um indivíduo que já foi preso duas vezes por roubo e uma por tráfico de drogas. Não posso falar mais para não prejudicar as investigações”, declarou Derrite. A prisão preventiva do suspeito foi solicitada à Justiça.

Horas depois, o secretário informou pelas redes sociais que um segundo suspeito também foi identificado pela polícia. As autoridades acreditam que ao menos outros quatro indivíduos participaram da ação criminosa.

Investigações em andamento

Fontes morreu após ser alvo de uma emboscada com armamento pesado enquanto dirigia seu carro, que acabou colidindo contra um ônibus durante a tentativa de fuga. O veículo foi atingido por dezenas de disparos.

Segundo apuração do Estadão, a polícia trabalha com duas linhas principais de investigação: uma possível reação do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que Fontes combateu durante sua carreira, ou uma retaliação ligada à sua atuação como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.

Nenhuma hipótese, no entanto, está descartada. O caso segue sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande.

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