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Mãe morta por sargento do Exército tentou proteger filha de 1 ano, diz polícia

Gabrielly Simões e a menina Jade Caroline foram assassinadas a tiros; autor, Pedro Henrique Martins dos Santos, cometeu suicídio em seguida

11 agosto 2025 - 10h45José Maria Tomazela
Gabrielly Simões morreu abraçando a filha de 1 ano em feminicídio cometido pelo companheiro, um sargento do Exército, em Santos.
Gabrielly Simões morreu abraçando a filha de 1 ano em feminicídio cometido pelo companheiro, um sargento do Exército, em Santos. - (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo apura um caso de feminicídio seguido de suicídio que chocou Santos, no litoral paulista, na madrugada deste domingo (10), Dia dos Pais. Gabrielly Simões Silva, de 21 anos, foi encontrada morta abraçando a filha de um ano, Jade Caroline, em uma tentativa de protegê-la. As duas foram atingidas por disparos de arma de fogo efetuados pelo companheiro, o sargento do Exército Pedro Henrique Martins dos Santos, que tirou a própria vida logo depois.

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O crime ocorreu na residência da família, no Morro da Nova Cintra, na Baixada Santista. Vizinhos acionaram a Polícia Militar após ouvirem tiros. No quarto, os policiais encontraram Gabrielly de bruços sobre a cama, envolvendo a filha nos braços. Ambas tinham ferimentos causados por disparos.

O corpo do sargento estava encostado na parede, também sobre a cama, com uma pistola calibre 9 mm ao lado. Segundo o boletim de ocorrência, havia manchas de sangue próximas aos corpos e respingos nas paredes do cômodo.

Investigação e perícia - A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que a arma foi apreendida e enviada para perícia. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos como feminicídio seguido de suicídio. A autoridade policial aguarda os laudos necroscópicos e o resultado da perícia para esclarecer a dinâmica e confirmar a causa das mortes.

O Comando Militar do Sudeste, do Exército Brasileiro, lamentou o ocorrido em nota oficial e afirmou que, por não se tratar de crime militar, a investigação permanece sob responsabilidade da Polícia Civil paulista.

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