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POLÍCIA

Mãe e padrasto confessam morte e enterro de menina de 5 anos em Itapetininga

Casal foi preso após levar polícia ao local onde corpo da criança foi encontrado; investigação aponta suspeita de traumatismo craniano

15 outubro 2025 - 16h30Ederson Hising
Casal confessou ter matado e enterrado o corpo de menina de cinco anos no quintal
Casal confessou ter matado e enterrado o corpo de menina de cinco anos no quintal - Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil prendeu na tarde de terça-feira (14) a mãe e o padrasto de uma menina de 5 anos que confessaram ter matado e enterrado o corpo da criança no quintal da casa onde moravam, em Itapetininga, interior de São Paulo. A vítima foi identificada como Maria Clara Aguirre Lisboa.

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O caso veio à tona após o pai biológico comunicar o desaparecimento da menina ao Conselho Tutelar, o que deu início à investigação. Durante os interrogatórios, os suspeitos — Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, e Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 — apresentaram versões contraditórias, o que levantou a suspeita de homicídio.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, a mãe acabou confessando o crime durante o depoimento. “Ao serem interrogados, (a mãe e o padrasto) passaram a dar informações conflitantes. Em dado momento, a genitora decidiu colaborar dizendo que a criança estava morta. A partir daí, o padrasto, sabendo que a mãe tinha confessado, levou a polícia ao local onde o corpo estava”, explicou o delegado.

Após a confissão, os dois foram presos temporariamente e vão responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O corpo de Maria Clara foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico.

Laudos vão confirmar causa da morte - A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga aguarda os laudos do Instituto de Criminalística (IC) e do IML para determinar as circunstâncias da morte. A suspeita inicial é de que Maria Clara tenha morrido em decorrência de traumatismo craniano, mas apenas os exames periciais poderão confirmar a causa exata.

A perícia também deve avaliar o local onde o corpo foi enterrado e outros elementos que possam indicar quando o crime ocorreu e se houve tentativa de ocultação de provas.

O desaparecimento da menina foi registrado inicialmente como caso de criança desaparecida, mas a investigação rapidamente mudou de rumo diante das contradições apresentadas pelos suspeitos. Após a confissão, a área do quintal foi isolada e peritos realizaram escavações que levaram à localização do corpo.

O Conselho Tutelar acompanha o caso e informou que o pai biológico da menina, responsável por registrar o desaparecimento, está sendo assistido por equipes da rede de proteção municipal. A Justiça deve decidir nos próximos dias sobre a prorrogação da prisão temporária do casal.

Repercussão - O crime chocou moradores de Itapetininga, município de cerca de 170 mil habitantes. A Delegacia de Investigações Gerais informou que novas informações serão divulgadas após a conclusão dos laudos periciais e das próximas etapas do inquérito.

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