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10 de dezembro de 2025 - 15h57
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POLÍCIA

Jovem morre após queda em prédio no Morumbi e companheiro é preso por feminicídio

Maria Katyane, de 25 anos, foi encontrada sem vida; investigação aponta crime no 10º andar de edifício na zona sul de SP

10 dezembro 2025 - 14h25Geovanna Hora
Maria Katyane, 25, morreu ao cair do 10º andar no Morumbi; companheiro é preso por feminicídio.
Maria Katyane, 25, morreu ao cair do 10º andar no Morumbi; companheiro é preso por feminicídio. - Foto: Reprodução @katiane.gomes14

Maria Katyane Gomes da Silva, de 25 anos, morreu após cair do 10º andar do prédio onde morava, no Morumbi, zona sul de São Paulo. O caso aconteceu em 29 de novembro e é investigado pela Polícia Civil como feminicídio consumado, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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A jovem foi encontrada sem vida no dia do crime. Durante o avanço das investigações, a polícia prendeu na terça-feira, 9, um homem de 40 anos, apontado como companheiro dela e suspeito de ter provocado a morte. O nome dele não foi divulgado pelas autoridades, e a defesa não foi localizada.

Natural de Crateús, no interior do Ceará, Maria Katyane vivia na capital paulista e era conhecida pela presença ativa nas redes sociais. Em seu perfil, compartilhava fotos de viagens, rotinas de exercícios e vídeos bem-humorados sobre cabelo e maquiagem.

Ela deixa uma filha que mora em Crateús e estuda na Escola Sônia Burgos, que divulgou nota nas redes sociais lamentando a morte da ex-aluna e prestando solidariedade à família.

O impacto do crime atingiu parentes e amigos, que expressaram indignação nas redes. A tia da jovem publicou uma homenagem acompanhada de um pedido por justiça.
“Ela não pode mais falar pois sua voz foi calada por um cara que a dizia amar, onde tudo não passava de um sentimento de posse, um sentimento doentio”, escreveu.
Em seguida, desabafou: “Hoje, como tia, eu estou com meu coração apertado, com um sentimento de indignação… pedimos justiça por Katyane Gomes”.

A SSP informou que o caso foi inicialmente registrado como homicídio, antes da prisão do suspeito. Com o avanço da apuração, o registro passou a ser tratado como feminicídio. O inquérito está sob responsabilidade do 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), que solicitou exames periciais e segue realizando diligências para esclarecer todos os detalhes do crime.

A polícia não detalhou se houve testemunhas, indícios de agressão prévia ou como teria ocorrido a queda, informações que seguem sob sigilo investigativo.

A morte de Maria Katyane reacende o debate sobre violência contra mulheres e feminicídios — tipo de crime que segue em alta no Brasil e mobiliza esforços de segurança pública, organizações sociais e familiares de vítimas que lutam para que casos como esse sejam investigados com rigor.

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