O Rio Verde, em Água Clara, foi palco de mais um desaparecimento. Na tarde deste domingo (24), um jovem de 21 anos, natural da Bahia, pediu socorro aos amigos enquanto nadava perto do pontilhão. Antes que pudesse ser alcançado, sumiu na correnteza.
Era um momento de lazer que terminou em tensão. O grupo tentou se aproximar, mas não conseguiu alcançar o rapaz. O Corpo de Bombeiros foi chamado imediatamente e iniciou as buscas. A Polícia Civil também foi acionada.
Este não é o primeiro caso no mês. No dia 14, outro homem, identificado como Dalton, também desapareceu no Rio Verde. Depois de cinco dias de procura, seu corpo foi encontrado a dois quilômetros do ponto do afogamento.
As histórias acendem um alerta sobre os riscos escondidos nos rios usados como área de lazer em Mato Grosso do Sul. A força da correnteza, somada à falta de sinalização e de medidas de prevenção, transforma locais de descanso em cenários de tragédia.
A cena se repete: amigos, água, calor, uma distração — e a súbita falta de resposta de quem estava no rio. O silêncio que vem depois contrasta com o som festivo que havia minutos antes.
Enquanto os bombeiros seguem com as buscas, o caso de Água Clara reforça a discussão sobre como conciliar o turismo e o lazer em rios com a segurança dos banhistas.
