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INVESTIGAÇÃO

Polícia conclui 1ª fase de investigação do assassinato de ex-delegado Ruy Fontes

Polícia conclui 1ª fase de investigação do assassinato de ex-delegado Ruy Fontes

14 novembro 2025 - 16h15Redação O Estado de S. Paulo
Ex-delegado-geral Ruy Fontes foi morto em emboscada após deixar a Prefeitura de Praia Grande.
Ex-delegado-geral Ruy Fontes foi morto em emboscada após deixar a Prefeitura de Praia Grande. - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo concluiu a primeira fase das investigações sobre o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em 15 de setembro em Praia Grande, no litoral paulista. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), 12 suspeitos foram indiciados por participação direta ou indireta no crime. Dez deles estão presos e dois seguem foragidos. Um 13º envolvido foi identificado, mas morreu em confronto policial.

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Os suspeitos responderão por homicídio qualificado consumado e tentado, porte de arma de uso restrito e integração a organização criminosa, com pedidos de prisão preventiva já solicitados.

Relembre o caso - Ruy Fontes, 64 anos, foi morto em uma emboscada enquanto deixava a sede da Prefeitura de Praia Grande, onde atuava como secretário municipal de Administração. Ele foi baleado por criminosos que o aguardavam do lado de fora.

Ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, Fontes era reconhecido por sua atuação contra o PCC. Em 2006, ele comandou o indiciamento da cúpula da facção, incluindo Marcola, principal líder do grupo.

Uma das linhas de investigação apura se o assassinato tem relação com uma licitação de R$ 24 milhões realizada pela Prefeitura de Praia Grande em setembro. Como revelou o Estadão, o contrato teria prejudicado uma entidade possivelmente ligada aos criminosos.

O subsecretário de Gestão e Tecnologia, Sandro Rogério Pardini, e outros quatro servidores foram alvos de mandados de busca e apreensão. Na casa de Pardini, a polícia apreendeu celulares, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, além de mil euros e 10 mil dólares.

Em nota, a defesa do subsecretário afirma que ele nega qualquer envolvimento no crime e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

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