Grupo Feitosa de Comunicação
(67) 99974-5440
(67) 3317-7890
08 de outubro de 2025 - 17h18
DP-Barros---Parabens-MS
CAPITAL

HRMS denuncia recebimento de medicamentos ilegais e sem registro da Anvisa

Segundo nota divulgada pela direção do hospital, o presidente Dr. Lívio Viana de Oliveira Leite, que estava no almoxarifado durante a entrega, acionou a PM, que encaminhou o entregador e a carga para a Polícia Federal

8 dezembro 2022 - 06h35Da Redação
HRMS de Campo Grande
HRMS de Campo Grande - (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo)

A diretoria do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) acionou na noite de ontem (7) a Polícia Militar (PM), após receber uma carga de 280 frascos de Iopamiron 300; da empresa Promercantil, que são utilizados como contraste para exames e procedimentos cirúrgicos. A carga chegou com lotes e fabricação diferente do contratado emergencialmente, além de não possuir lacre nem registro da Anvisa.

Canal WhatsApp

Como já noticiado pelo portal A Crítica, a situação aconteceu no mesmo dia em que o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gaeco) e Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) realizaram operação contra uma organização que faziam compras fraudulentas para desviar dinheiro público. Os produtos seriam entregues para o HRMS.

Segundo nota divulgada pela direção do hospital, o presidente Dr. Lívio Viana de Oliveira Leite, que estava no almoxarifado durante a entrega, acionou a PM, que encaminhou o entregador e a carga para a Polícia Federal. “Infelizmente não poderemos usar os contrastes, pois se trata da mesma fabricante argentina que já havia sido apreendida pela polícia em Corumbá, e a Vigilância Estadual, bem como o Laboratório Oswaldo Cruz contraindicou a utilização devido à impossibilidade de garantia das condições de fabricação transporte”, explica

Durante o dia de ontem, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Itajaí (SC) e Campo Grande. Os investigados são suspeitos de associação criminosa, crimes de licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato.

A operação teve como alvo organização criminosa que realizava compras fraudulentas para desviar dinheiro público. Foi identificado prejuízo de mais de R$ 14 milhões nos últimos anos. Em um dos casos, foi feita compra de R$ 2,5 milhões em contraste. Esse produto duraria algo em torno de quatro anos, mas nunca foi entregue.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop