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OPERAÇÃO PADROEIRA DO BRASIL

Homens são multados em R$ 36,5 mil por caça ilegal e porte de arma de fogo

Junto das armas e munições, os caçadores possuíam seis aves silvestres em cárcere, além da carne de três tatus de espécie em extinção

12 outubro 2021 - 12h51Larissa Adami
PMA de Batayporã prende e autua em R$ 36,5 mil dois caçadores e apreende três tatus e uma cutia abatidos, seis aves silvestres em cativeiro e quatro espingardas de caça e munições
PMA de Batayporã prende e autua em R$ 36,5 mil dois caçadores e apreende três tatus e uma cutia abatidos, seis aves silvestres em cativeiro e quatro espingardas de caça e munições - (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (11), Policiais Militares Ambientais de Batayporã, em operação Padroeira do Brasil, realizavam fiscalização fluvial no rio Ivinhema e receberam denúncias de caça ilegal e de captura de aves silvestres em uma fazenda, localizada a 30 km do município. Dois caçadores foram presos.

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O primeiro (49) se encontrava no primeiro endereço acima, abrigando seis gaiolas contendo seis aves silvestres: dois curiós, um corrupião e três pássaros-preto, sem autorização ambiental. Ele também possuia em seu freezer cerca de três animais silvestres da espécie tatu-galinha (Dasypus Novemcinctus), que está na lista de espécie em extinção, e um animal da espécie cutia (Dasyprocta punctata). Além da mercadoria, foram apreendidos uma espingarda calibre 28; uma espingarda caibre 36; um cano de espingarda caibre 22, adaptado para uma espingarda calibre 36 e um rifle calibre 22, bem como 12 munições calibre 22 intactas e dois cartuchos calibre 36 carregados. Todo o material foi apreendido.

Questionado sobre a denúncia de caça, o homem assumiu as alegações e denunciou seu companheiro de crime, um funcionário de outra fazenda vizinha, do qual era responsável por uma das armas, as munições e parte das aves averiguadas na casa do primeiro infrator.

O segundo infrator (42) foi localizado. Ambos foram autuados e multados administrativamente em um valor total de R$ 36.500,00, pela caça e por manter as aves silvestres ilegalmente em cativeiro. Também receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Batayporã, onde eles foram autuados em flagrante por posse e porte irregular e ilegal de arma de fogo, fora os crimes ambientais.

O crime de porte ilegal de arma tem pena de dois a quatro anos de reclusão e, o de posse, de um a três anos de detenção. A pena para o crime ambiental de caça é de seis meses a um ano detenção, com aumento de meio de prisão, devido ao tatu-galinha estar em extinção e, pela manutenção das aves em cativeiro, a pena é de seis meses a um ano e meio de prisão.

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