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INOCÊNCIA

Três homens são presos por tortura após mutilarem vítima em área de mata

Caso foi descoberto após vítima dar entrada no hospital com ferimento grave na orelha; Polícia Civil prendeu envolvidos em flagrante

21 agosto 2025 - 10h40Carlos Guilherme
Polícia Civil prendeu os três envolvidos após vítima relatar tortura e mutilação em área de matagal
Polícia Civil prendeu os três envolvidos após vítima relatar tortura e mutilação em área de matagal - (Foto: Divulgação)

Três homens foram presos em flagrante ontem (20) por suspeita de tortura contra um jovem que teve parte da orelha mutilada em Inocência, a 350 km de Campo Grande. A ação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar ocorreu após a vítima dar entrada no hospital local com ferimento grave causado por objeto cortante.

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O caso começou a ser investigado quando a Polícia Militar foi acionada via Central de Operações após o hospital informar a entrada de um paciente ferido com arma branca. Inicialmente, a ocorrência foi registrada como lesão corporal.

No entanto, ao ser ouvido novamente, o homem revelou que foi vítima de tortura cometida por três indivíduos. Ele relatou que foi abordado em frente a um comércio e levado à força até uma área de mata. No local, foi agredido com uma ferramenta metálica e forçado, sob ameaças, a confessar o suposto furto de dinheiro de um dos agressores.

Vítima teve parte da orelha cortada - Durante o ataque, a vítima foi golpeada com um objeto cortante que arrancou parte da orelha. Além disso, ele afirmou ter sido impedido de fugir e ameaçado de morte caso não admitisse o furto.

Com base na nova versão dos fatos, a Polícia Civil iniciou diligências imediatas e conseguiu localizar os três suspeitos. Em depoimento, um deles confessou ter usado um objeto contundente para imobilizar a vítima, enquanto outro realizou o corte na orelha e o terceiro fazia ameaças verbais para forçar uma confissão.

Diante das provas e da gravidade do crime, os três foram autuados em flagrante por tortura. A Polícia Civil confirmou que os envolvidos continuam presos e estão à disposição da Justiça.

A Polícia Civil continua apurando o caso para verificar se há outras vítimas ou crimes ligados ao grupo.

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