
José Tiago Correia Soroka, 34, foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado e extorsão. A decisão é da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba. Um das vítimas de Soroka, é o sul-mato-grossense Marcos Vinicio Bozzana da Fonseca, morto por asfixia, em maio de 2021.

Soroka está preso desde 29 de maio do ano passado. À época, a polícia informou que ele confessou três crimes dos quais ele era suspeito, mas ainda investigava se ele havia cometido outros assassinatos. Os policiais conseguiram chegar até Soroka a partir de uma vítima que sobreviveu. O crime aconteceu no dia 11 de maio do ano passado, no Bigorrilho, e o rapaz foi importante nas investigações.
Os advogados Piero Madalozzo e Rodrigo Riquelme Macedo, que defendem José Thiago Soroka, afirmaram nesta quinta-feira (14) que vão recorrer da decisão, porque entendem que o réu deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio.
"Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri", diz a nota.
Soroka também foi condenado ao pagamento de 229 dias-multa. Os elementos do interrogatório demonstram que os crimes possuem motivação por ódio, conforme a polícia, e que o suspeito pretendia fazer uma vítima por semana.
Marcos Vinício Bozzana - O corpo de um estudante de medicina foi encontrado em estado de decomposição no dia 5 de maio em seu apartamento. O jovem apresentava sinais de asfixia. O crime aconteceu no condomínio Belmont, na rua Antônio Pietruza, bairro Portão, em Curitiba.
O universitário cursava medicina na PUC-PR. A vítima nasceu no Mato Grosso do Sul e estava na capital paranaense para realizar o sonho de ser médico. Com informações dos portais G1 PR.
