
O homem flagrado agredindo a companheira grávida de 19 anos dentro de uma sala de cinema em Ubá, no interior de Minas Gerais, foi preso preventivamente pela Polícia Civil na quinta-feira (11). Ele estava foragido desde o último domingo (7), quando o caso ganhou grande repercussão após a divulgação das imagens de câmeras de segurança.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito acabou localizado após publicar mensagens ofensivas nas redes sociais, reagindo às críticas recebidas por causa das agressões. A partir dessas postagens, investigadores conseguiram monitorar seus deslocamentos e efetuaram a prisão no local de trabalho.
Durante a ação, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do agressor. No imóvel, os policiais encontraram porções de drogas, que foram recolhidas para investigação.
O homem foi preso de forma preventiva, sem prazo definido para soltura. A vítima foi ouvida pela delegada Fabrícia Nunes Noronha, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Ubá, que solicitou medidas protetivas de urgência e a realização de exame pericial.
De acordo com a delegada, o suspeito será indiciado pelos crimes de lesão corporal e ameaça.
“Toda mulher deve saber que não está sozinha. A Polícia Civil e as instituições parceiras atuam de forma firme e articulada para acolher, proteger e garantir que casos de violência sejam devidamente investigados e punidos”, afirmou Fabrícia Noronha.
O episódio ocorreu dentro de uma sala de cinema e foi registrado por câmeras de segurança do local. As imagens mostram o homem desferindo socos, puxões de cabelo e até mordidas contra a jovem, que estava sentada. Em determinado momento, após as agressões, ele se levanta e força a vítima a sair da cadeira.
Apesar da violência, a jovem sofreu apenas ferimentos leves, segundo a polícia.
A Polícia Militar foi acionada e atendeu a ocorrência no cinema. Aos policiais, a vítima relatou que as agressões começaram após o celular dela tocar, com uma ligação de número desconhecido. Ela também afirmou ter sido ameaçada de morte pelo companheiro.
O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal e violência doméstica, sendo posteriormente encaminhado à Polícia Civil para investigação aprofundada.

