
O helicóptero que caiu na região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, na ultima quinta-feira (3) estava operando de forma ilegal, de acordo com a investigação conduzida pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). A aeronave, que caiu próximo à Naviraí, Mato Grosso do Sul, estava com a manutenção em atraso desde 2020.

A delegada responsável pela investigação, Ana Cláudia Medina, relatou que as diligências ainda estão em andamento e que a aeronave será periciada pelo departamento. "Precisamos do resguardo desses detalhes até termos noção exata do cenário. Vamos periciar a aeronave, tão logo seja possível", afirmou Medina.
Após a queda, foram encontrados R$ 32 mil em dinheiro vivo com os dois ocupantes da aeronave, que sobreviveram ao incidente. Este fato chamou a atenção dos policiais presentes na cena. A quantia foi encontrada em cédulas de 100 reais, junto aos destroços da aeronave e dos sobreviventes.
O resgate foi acionado pela Polícia Militar Ambiental (PMA) após receber um pedido de socorro na região do parque, via sistema de comunicação aérea. Um drone foi utilizado para localizar a aeronave caída em meio à vegetação. Os policiais percorreram a pé uma área de cerca de 15 minutos para encontrar os sobreviventes.
O piloto e o auxiliar, que foram encontrados feridos e com sinais de desidratação, informaram que decolaram de Siqueira Campos, no Paraná, e tinham como destino Fátima do Sul, Mato Grosso do Sul. Ambos foram resgatados e encaminhados para atendimento médico.
Durante o percurso para o atendimento, a polícia encontrou R$ 29,4 mil com uma das vítimas e R$ 2.800,00 com a outra. Questionados sobre o dinheiro, eles alegaram que a quantia seria usada para custear despesas e manutenção da aeronave.
O Dracco continua investigando a causa do acidente, bem como a origem do dinheiro encontrado com as vítimas.
