
Nesta terça-feira (21), agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco/MPMS), realizaram a segunda fase da Operação Expurgo. Foi cumprida um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão no município de Água Clara, a 180 km de Campo Grande.

Um advogado que era integrante de uma organização criminosa foi o principal alvo da operação. Inicialmente ele havia sido contratado para prestar serviços jurídicos, mas acabou assumindo um papel central na gestão financeira dos recursos vindos do tráfico de drogas. Além disso, ele estava armazenando uma alta quantia de cocaína em seu próprio escritório.
As informações que levaram a essa fase da operação foram obtidas a partir da primeira etapa da Operação Expurgo, realizada em outubro do ano passado. Na ocasião, a Polícia Civil e o Ministério Público desarticularam uma rede criminosa que atuava dentro e fora dos presídios da região, especializada no tráfico de drogas. A primeira fase resultou no cumprimento de 26 mandados de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão.
Procurada pela reportagem do portal A Crítica, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS), informa que a Comissão de Defesa e Assistência está acompanhando as investigações, informando ainda que "adotará as medidas legais cabíveis, inclusive de natureza disciplinar, respeitando sempre o direito à ampla defesa e contraditório, bem assim as prerrogativas da advocacia".
