Roksana Lecka, uma funcionária de creche de 22 anos, foi condenada a oito anos de prisão por agredir 20 bebês. As informações são dos veículos britânicos The Guardian e BBC. Roksana admitiu sete acusações de crueldade contra menores de 16 anos e foi condenada após um julgamento por outras 14 acusações, por suas ações em duas creches. Ela foi considerada inocente de três acusações de crueldade infantil.
Os crimes de Roksana foram descobertos em junho do ano passado, após ela ter sido mandada para casa por beliscar várias crianças na creche Montessori Riverside, em Twickenham, Londres. Detetives da Polícia Metropolitana analisaram as imagens das câmeras de segurança da creche, que a mostraram beliscando e arranhando crianças, todas com idades entre 18 meses e dois anos, por baixo das roupas, nos braços, pernas e barrigas, às vezes dezenas de vezes por dia.
Ela também foi vista empurrando bebês de cabeça para baixo sobre berços e cobrindo a boca de uma criança pequena quando ela começou a chorar. Em certa ocasião, ela teria chutado o rosto de um menino várias vezes e pisado em seu ombro.
Roksana trabalhou na creche Riverside entre janeiro e junho de 2024 e foi suspensa em 28 de junho daquele ano. Segundo a Polícia Metropolitana, ela teria agredido crianças entre outubro de 2023 e junho de 2024 - quase todas as acusações estavam relacionadas à Riverside, que já foi fechada, e uma estava relacionada à Little Munchkins, em Hounslow.
"Você cometeu vários atos de violência gratuita", disse a juíza Sarah Plaschkes a Roksana. "Muitas vezes, a criança estava tranquila e feliz, cuidando da própria vida, antes de você infligir dor deliberadamente. Sua conduta criminosa pode ser devidamente caracterizada como sádica", afirmou.
Durante o julgamento, Roksana negou as agressões às crianças na creche Riverside, mas ela mudou várias declarações pouco antes do início do julgamento, após ter visto as imagens das câmeras de segurança.
Roksana disse à polícia que fumava maconha antes de seus turnos e, em determinado momento, foi vista com um vape a um metro de distância de um bebê. Ela também chegou a afirmar que ficava mal-humorada se não pudesse fumar seu cigarro eletrônico no trabalho e que, durante a semana de sua suspensão, ela estava "priorizando demais" o seu namorado.
A funcionária de creche Roksana Lecka, de 22 anos, foi condenada a oito anos de prisão no Reino Unido por agredir 21 bebês em duas instituições de ensino infantil. O caso ganhou repercussão internacional após as investigações revelarem atos de violência considerados “sádicos”.
Segundo os veículos britânicos The Guardian e BBC, Roksana admitiu sete acusações de crueldade contra menores de 16 anos e foi condenada em julgamento por outras 14. Ela foi absolvida de três acusações.
Como os crimes foram descobertos
As agressões vieram à tona em junho de 2024, quando a jovem foi suspensa da creche Montessori Riverside, em Twickenham, Londres, após ser flagrada beliscando crianças. A Polícia Metropolitana analisou imagens de câmeras de segurança e encontrou cenas de violência repetida contra bebês de 18 meses a dois anos.
Entre as ações registradas, Roksana:
beliscava e arranhava crianças por baixo das roupas, nos braços, pernas e barriga;
empurrava bebês de cabeça para baixo sobre berços;
cobria a boca de uma criança para impedir o choro;
chutou o rosto de um menino e pisou em seu ombro.
A maior parte dos crimes ocorreu na creche Riverside, que acabou fechada após o escândalo. Uma das acusações envolveu a creche Little Munchkins, em Hounslow.
Conduta descrita como “sádica”
Durante o julgamento, a juíza Sarah Plaschkes descreveu a conduta de Roksana como de extrema gravidade:
“Você cometeu vários atos de violência gratuita. Muitas vezes, a criança estava tranquila e feliz, cuidando da própria vida, antes de você infligir dor deliberadamente. Sua conduta criminosa pode ser devidamente caracterizada como sádica.”
Inicialmente, Roksana negou as acusações, mas mudou de posição após assistir às gravações das câmeras de segurança.
Uso de drogas e comportamento no trabalho
Nas investigações, Roksana admitiu que fumava maconha antes dos turnos e chegou a ser vista usando cigarro eletrônico a apenas um metro de um bebê. Ela também afirmou à polícia que ficava “mal-humorada” quando não podia fumar durante o expediente e que, na semana de sua suspensão, estava “priorizando demais” o namorado.
