
No último fim de semana, foi deflagrado a segunda etapa da operação Euphractu, cumprindo três mandados de três prisão e sete de busca e apreensão (nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul) na tentativa de furto ao Núcleo de Valores do Banco do Brasil S/A, no bairro Coronel Antonino na Capital em dezembro do ano passado.

Foi detectado a participação de outros indivíduos na ação que foi dividida em quatro equipes.
Polícia divulgou imagem dos presos que escavaram túnel do Banco do Brasil em MS — Foto: Polícia Civil/Divulgação
"Núcleo Duro" - Era composto por quatro indivíduos que idealizaram, financiaram e coordenaram a empreitada. Os integrantes dessa equipe juntaram ao menos R$ 1.300.000,00 com a prática de pelo menos dois roubos a banco em Campo Grande (contra o Banco do Brasil no ano de 2016 – R$ 1.100.000,00; e contra a Caixa Econômica Federal no ano de 2019 – R$ 230.000,00). O líder dessa equipe era apelidado de “Velho”. Foi preso pelo Garras na última sexta-feira (13), na cidade de Marília/SP. Esse indivíduo usava documento falso, sendo que contra ele pesa condenação a mais de 28 anos de prisão pela pratica do crime de roubo a banco e formação de quadrilha.
"Núcleo Gerencial" - Formado por três pessoas, sendo que um deles entrou em confronto com a polícia e veio a óbito durante a primeira etapa da operação; o segundo foi preso no último sábado (14), na cidade de Bela Vista/MS; já o terceiro é morador da cidade de Novo Hamburgo/RS e encontra-se foragido. Durante a investigação, foi possível identificar incessantes encontros e reuniões entre esses indivíduos e os demais integrantes da Organização Criminosa, tudo registrado no decurso dos vários meses de apuração sigilosa.
"Núcleo de Apoio" - Integrado por seis indivíduos e das núcleos já citados, auxiliavam a organização em seu propósito criminoso.
"Núcleo de Execução" - Formado essencialmente por sete pessoas que - associados permanentemente aos integrantes do segundo e terceiro núcleos – diretamente a fizeram a escavação do túnel.
Todos já tiveram a sua prisão preventiva decretada pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande. A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros – Garras - com o apoio do Ministério da Justiça (Secretária de Operações Integradas) foi a responsável pela operação.
