
Desde a madrugada desta quinta-feira (1º) a fronteira entre a Bolívia e Corumbá, a 450 km de Campo Grande, está fechada para caminhões de carga. O trânsito está liberado apenas para veículos de passeio que cruzam a linha internacional no Posto Esdras.

Os protestos são liderados por transportadores sindicalizados e pelo setor de transporte pesado, que exigem uma solução rápida para a falta de diesel na Bolívia. Os manifestantes afirmam que a paralisação continuará por tempo indeterminado até que o problema seja resolvido.
Informações do portal Diário Corumbaense, apontam que em Puerto Quijarro, o bloqueio permite a passagem somente de motocicletas e carros pequenos. Em Puerto Suárez, apenas motocicletas conseguem passar, resultando em filas longas de caminhões na estrada Bioceânica.
“A medida é nacional e por tempo indeterminado. Esperamos que o diesel chegue ao país”, declarou Marcelo Cruz, líder dos transportadores internacionais de cargas pesadas.
Além dos bloqueios na fronteira, protestos se espalham por Santa Cruz de la Sierra, a aproximadamente 600 km de Corumbá. Desde cedo, diversos pontos estratégicos e arredores estão bloqueados. Um dos pontos de protesto é no quilômetro 13 da rodovia dupla a La Guardia, que conecta Santa Cruz aos municípios do sul da Bolívia e à antiga estrada para Cochabamba.
A Administração Rodoviária Boliviana (ABC) informou que há mais de 50 pontos de bloqueio nas estradas de nove departamentos do país, segundo o relatório divulgado às 08h45 desta quinta-feira. As cidades mais afetadas incluem Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e El Alto, onde o trânsito está completamente parado.
