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OPERAÇÃO FAKE ID PF

Estelionatários usavam falsa identidade de Policiais Federais para vender produtos

Os crimes em apuração incluem estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa

24 outubro 2023 - 10h38Iury de Oliveira
Policial penal e agente da PF em cela da PED onde foi cumprido mandado de busca
Policial penal e agente da PF em cela da PED onde foi cumprido mandado de busca - (Foto: Reprodução/PF)

Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Federal deflagrou a operação "FAKE ID PF" nas cidades de Dourados e Nova Andradina, visando combater crimes de estelionato e uso de documentos públicos falsos. As ações fraudulentas executadas pelos criminosos reverberam por todo o Brasil.

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As investigações conduzidas pela PF foram desencadeadas após a descoberta de que indivíduos mal-intencionados utilizavam perfis em redes sociais com imagens de agentes da Polícia Federal para promover a venda de eletrônicos, supostamente confiscados pela Receita Federal do Brasil. Estes produtos são estimados como de alto valor.

Uma característica marcante do esquema fraudulento é o uso indevido de símbolos da Polícia Federal e/ou nomes da Receita Federal para conferir um semblante de legitimidade e persuadir potenciais compradores.

Ao longo do inquérito, a Polícia Federal identificou a participação de um indivíduo que, no momento, encontra-se detido. Integrantes do grupo criminoso especializavam-se na falsificação de documentos oficiais da PF e na promoção dos produtos via redes sociais. Por outro lado, outros membros eram responsáveis por receber os pagamentos provenientes das vendas, principalmente por meio do sistema PIX.

Os crimes em apuração incluem estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa. Caso comprovados, os envolvidos poderão enfrentar penas que, somadas, atingem até 20 anos de reclusão.

O nome atribuído à operação, "FAKE ID PF", faz alusão direta à falsa representação dos criminosos como membros da Polícia Federal. Uma revelação alarmante é que os suspeitos alegavam que os fundos obtidos com as vendas seriam redirecionados a instituições beneficentes.

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