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CRIME

Delegado afirma que disputa sobre valor de serviço mecânico resultou no assassinato de empresário

Polícia apreende cápsulas e projetis no local do homicídio e segue em busca da arma utilizada. Empresário Antônio Caetano de Carvalho, foi assassinado na última segunda-feira (13) em uma audiência de conciliação na sede do Procon Estadual em Campo Grande

16 fevereiro 2023 - 14h45Carlos Ferreira, Enrico Feitosa e Iury de Oliveira
O delegado responsável pelo caso Antônio Souza Ribas Júnior da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande
O delegado responsável pelo caso Antônio Souza Ribas Júnior da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande - (Foto: Iury de Oliveira)

Após o policial militar reformado José Roberto de Souza se entregar a Justiça no fim da manhã de hoje (16), o delegado responsável pelo caso, Antônio Souza Ribas Júnior da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, falou pela primeira vez sobre o crime que levou ao assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho na última segunda-feira (13) na sede do Procon Estadual.

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Segundo o delegado, uma divergência na nota fiscal do serviço prestado pela empresa de Antônio foi o que levou o PM reformado a disparar o gatilho.

O delegado responsável pelo caso Antônio Souza Ribas Júnior da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande
O delegado responsável pelo caso Antônio Souza Ribas Júnior da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande

“O autor do crime alegou que estava sendo destratado pela vítima. Na última sexta-feira tiveram uma audiência que não teve o problema solucionado. Na última segunda-feira, no momento que a vítima apresentou a nota fiscal com todo o serviço prestado no carro, o autor do crime não concordou. Segundo ele, a vítima colocou um valor, mas ele queria que fosse outro, pois teria pagado a mais por isso. Momento em que Antônio se levantou e José fez os disparos. Ele fugiu na hora”, detalha. O empresário nem teve tempo para se defender.

Antônio Caetano (esq) foi morto com três tiros na cabeça, disparados pelo PM aposentado José Roberto.
Antônio Caetano (esq) foi morto com três tiros na cabeça, disparados pelo PM aposentado José Roberto

Ainda de acordo com a polícia civil, o valor que estava sendo discutido para o pagamento do serviço mecânico seria de R$ 630, mas o autor alegava que a nota fiscal descrevia serviços adicionais que não foram realizados em sua caminhonete. O autor teria dito que pagou mais de R$ 30 mil pela manutenção de seu veículo e que a vítima não estaria o tratando bem.

Após o crime, a polícia realizou levantamentos no local do homicídio, apreendeu cápsulas e projetis, e representou pela prisão preventiva do autor, que foi deferida pelo poder judiciário. A arma usada no crime ainda não foi encontrada. José Roberto de Souza foi encaminhado ao Presídio Militar Estadual (PME) e não disse aonde estava escondido nesse período.

Caetano estava no mercado automotivo há 40 anos e era proprietário da empresa Aliança Só Hilux, loja de autopeças especializada em serviços e peças para veículos Toyota Hilux e SW4.

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