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SEGURANÇA

Polícia Científica e Agepen realizam coleta de DNA de presos para o Banco de Perfis Genéticos

Ação em Corumbá visa aumentar a eficácia das investigações criminais no estado, com foco em crimes hediondos e violentos

26 julho 2025 - 16h30
Os perfis coletados serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes hediondos.
Os perfis coletados serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes hediondos. - Foto: Divulgação

A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul (PCiMS), em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), realizou na última quarta-feira (23) a coleta de 300 amostras biológicas de pessoas condenadas por crimes violentos em unidades prisionais de Corumbá, incluindo o Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano.

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Os perfis genéticos serão adicionados ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), uma ferramenta crucial para identificar autores de crimes hediondos como homicídio, estupro, feminicídio e roubo seguido de morte, contribuindo assim para a melhoria das investigações no estado.

José de Anchieta Souza Silva, coordenador-geral de Perícias da PCiMS, ressaltou a importância dessa ação para fortalecer a ciência forense no combate à criminalidade. "A inserção de dados genéticos no banco permite uma resposta mais rápida e eficiente nas investigações, ampliando a capacidade de conectar casos em diferentes regiões do Brasil", afirmou.

A operação contou com o trabalho de 18 servidores da PCiMS e apoio de 14 policiais penais que garantiram a segurança e logística durante as coletas. De acordo com a perita criminal Josemirtes Fonseca Prado da Silva, do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), o uso do perfil genético tem sido fundamental para identificar criminosos e excluir inocentes.

A coleta de DNA segue a Lei Federal nº 12.654/2012, que obriga a coleta de amostras de pessoas condenadas por crimes violentos ou hediondos. A medida tem proporcionado avanços importantes na solução de casos e no fortalecimento da Justiça.

Rodrigo Rossi Maiorchini, diretor-presidente da Agepen, destacou a relevância da parceria entre as instituições. "Além de cumprir uma exigência legal, essa ação representa um avanço no combate à impunidade e fortalece o sistema prisional na segurança pública", afirmou.

Mato Grosso do Sul faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e segue ampliando sua contribuição para a resolução de crimes em todo o país.

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