
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou no fim do dia de ontem (28) sobre a prisão de Francisco Cezário de Oliveira, 77, presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Como já noticiado pelo portal A Crítica, Cezário, foi preso novamente na manhã de quarta-feira em Campo Grande por descumprir uma ordem judicial que o proibia de influenciar as decisões da FFMS, mesmo após seu afastamento.

Em nota oficial, a CBF afirmou que o ex-presidente não esteve presente nas instalações da FFMS nem manteve contato com funcionários da entidade desde seu afastamento. A confederação também relembrou que, em 27 de maio deste ano, foi informada da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD-MS), que afastou Francisco Cezário do comando da FFMS.
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“A informação de que Francisco Cezário visitou ou manteve contato, por meio de qualquer um de seus diretores, empregados ou colaboradores, de qualquer natureza, com o oficial, é falsa, uma vez que a operação policial foi iniciada", diz o comunicado.
Na mesma nota, a CBF esclareceu que, em cumprimento à decisão do TJD/MS, nomeou Estevão Petrallas, ex-presidente do Operário, como presidente interino da FFMS por um período de 90 dias, garantindo a continuidade administrativa da federação.
Cezário está enfrentando acusações de desviar milhões do futebol sul-mato-grossense. Em maio ele chegou a ser preso em casa.
As investigações que foram realizadas durante 20 meses, revelaram esquema de desvio de recursos na FFMS, inclusive, a instalação de uma organização criminosa dentro da Federação, para desviar valores do Estado de MS (via convênio, subvenção ou termo de fomento) ou mesmo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em benefício próprio e de terceiros. Na operação, também foi cumprida mandado de busca e apreensão no imóvel do ex-dirigente.
