
A brasileira Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, de 69 anos, morreu após ser agredida por um homem desconhecido em uma rua de Buenos Aires, na Argentina. O caso ocorreu na quarta-feira (5), e a vítima não resistiu aos ferimentos, falecendo no dia seguinte.
Ela estava na capital argentina para visitar a filha, Carolina Bizinoto, estudante do último semestre de medicina na Universidade de Buenos Aires. A informação foi divulgada pela própria filha nas redes sociais, onde também relatou as dificuldades enfrentadas para trazer o corpo da mãe de volta ao Brasil.
Carolina chegou a criar uma vaquinha online para custear o translado do corpo até Goiás, onde a família vive. A meta foi alcançada em poucos dias, mas a jovem afirmou que o processo está sendo lento e burocrático. Em publicação recente, ela pediu ajuda para agilizar a liberação junto ao Ministério das Relações Exteriores.
“Obrigada a todos. Necessitamos agora que acelerem a liberação do corpo”, escreveu. Em outra postagem, desabafou: “Mamãe, eu juro que vamos conseguir. Te amo. Farei todo o possível para te levar de volta”.
O Itamaraty confirmou que acompanha o caso por meio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires. A pasta informou que presta assistência consular à família, mas não deu detalhes sobre os trâmites em andamento.
Até o momento, o Ministério de Justiça e Segurança da Cidade de Buenos Aires não se pronunciou sobre o caso ou sobre a investigação da agressão que levou à morte da brasileira.
Maria Vilma era servidora pública aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A família não deu detalhes sobre o tipo de agressão sofrida. O caso segue sem esclarecimento oficial pelas autoridades argentinas.

