
Após o advogado de Cleber de Souza Carvalho, 43, mais conhecido como "pedreiro serial killer" pedir a transferência do cliente ao Instituto Penal de Campo Grande, por estar "sofrendo diversas violências fisicas, torturas e psicológicas desde que foi preso", a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul divulgou uma nota alegando que o trabalho prestado até o momento se pauta na legalidade e em observância aos princípios constitucionais penais e processais.

A nota ainda diz, que a instituição repudia, veementemente, a fala do advogado Cleber, responsável pela defesa do investigado, em que alega que o preso estaria sofrendo agressões psicológicas durante sua custódia em uma cela da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).
Entenda - Mais conhecido como "pedreiro serial killer”, Cleber foi transferido ontem (26) para o Instituto Penal de Campo Grande. Ele ficou em uma cela isolada dos outros presos. Ele foi transferido por ordens do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, em resposta a um pedido da defesa do réu. O advogado de Cleber, Jean Carlos Cabreira de Sousa, afirmou que seu cliente sofreu diversas violências físicas e psicológicas desde que foi preso.
O pedreiro está preso após confessar sete crimes cometidos por ele. Tudo começou com a descoberta da morte de José Leonel Ferreira dos Santos, 61, assassinado por Cleber com auxílio da filha, Yasmin Natacha, 19. Ele foi enterrado no quintal da própria casa, onde a família de Cleber então começou a morar. Preso uma semana depois, Cleber passou a revelar os assassinatos. Entre as vítimas estão José Jesus de Souza, 44, conhecido como Baiano, que foi encontrado em um terreno no Coophatrabalho.
Hélio Taira, 73, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, quando se desentenderam e Cleber o matou.
Desaparecido desde 2015, Flávio Pereira Cece, 34, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer.
No último dia 15, foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, 48, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O corpo estava no mesmo terreno onde a polícia encontrou José Jesus. Na manhã do dia seguinte (16), Timotio Pontes Roman, 62, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto.
Nos crimes cometidos, Cleber agiu atingindo as vítimas com pancadas na cabeça com instrumentos que tinha em mãos.
