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Acaba amanhã (23) a Operação Hefesto realizada pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul. A Operação foi iniciada no dia 3 de julho deste ano, totalizando 144 dias ininterruptos. Durante esse período, a corporação empregou 848 bombeiros militares, 122 viaturas, além de aeronaves e diversos tipos de materiais de combate a incêndio florestal.
Na ocasião do lançamento da operação, mais de 500 hectares haviam sido destruídos pelas chamas. Estatística divulgada na semana passada pela Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Corpo de Bombeiros de MS apontou que a área queimada (901.325 hectares) em 2021, de 1º de janeiro a 15 de novembro, foi 46,60% inferior ao mesmo período de 2020 (1.688.175 hectares).
Os focos de calor também sofreram redução, no comparativo, apesar de a vegetação se apresentar ainda mais seca com a prolongada estiagem há pelo menos dois anos. Em 2020, foram registrados 8.739 desastres naturais no bioma, 34,14% a menor esse ano (5.755 focos).
Em áreas protegidas, a área queimada em 2021 sofreu uma queda significativa em relação ao ano passado, correspondendo a 88,02% na região da Serra do Amolar, uma das áreas mais atingidas pelo fogo; 50,82% em unidades de conservação e 42,01% em terras indígenas. Os dados foram gerados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites, da UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Na fase aguda dos incêndios, entre agosto e outubro, a operação contou com nove aeronaves, sendo seis Air Tractor.
