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SONORA

Após matar empresário, criminoso abre fogo contra policiais e morre em confroto

A execução do empresário foi equivocada, confundido com um funcionário por características físicas semelhantes

22 janeiro 2024 - 11h30Iury de Oliveira
Roberto Gurgel de Oliveira Filho, Delegado-Geral da Polícia Civil
Roberto Gurgel de Oliveira Filho, Delegado-Geral da Polícia Civil - (Foto: Iury de Oliveira)

Um confronto entre policiais civis e um homem envolvido na morte de um empresário em Sonora, a 350 km de Campo Grande, resultou na morte do criminoso no domingo (21). Identificado como Rhariston Alves de Souza, 21, conhecido como “Sem Fronteiras”, era procurado pela polícia de Mato Grosso por participação no assassinato de Tiago Valdecir Sandrin, 37, ocorrido na noite de sábado (20).

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De acordo com as investigações, o crime teria sido um engano, pois o alvo seria um funcionário da vítima, supostamente envolvido com uma facção criminosa rival. Durante a operação para capturar os envolvidos no homicídio, Rhariston resistiu à prisão e abriu fogo contra os policiais com uma pistola calibre 9 mm, a mesma utilizada no crime contra o empresário. No confronto, foi atingido e, apesar de socorrido, veio a óbito no hospital.

O delegado Murilo Jorge Vaz Silva, responsável pelo caso, informou que Rhariston estava foragido em Mato Grosso do Sul, com um mandado de prisão em aberto por roubo em Rondonópolis (MT). Além do homicídio, ele tinha histórico de associação criminosa e roubo, incluindo um assalto a uma autopeças na mesma cidade no dia 16 de janeiro.

O delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, deu detalhes sobre a noite do crime.

"Em um ataque planejado, Rharisto e mais outro indivíduo, chegaram na pizzaria em uma motocicleta. O passageiro desceu, entrou no estabelecimento para confirmar a identidade de um alvo específico e iniciou uma tentativa de atentado armado. Contudo, enfrentou um contratempo quando sua arma falhou. Esse imprevisto forçou o condutor da moto a entrar na pizzaria e abrir fogo. Após conseguir resolver o problema com sua arma, o garupa retomou o ataque, efetuando mais disparos, resultando na morte do proprietário do estabelecimento", revela.

Armas, munições, dinheiro e drogas apreendidos durante a investigação. (Foto: Polícia Civil)Armas, munições, dinheiro e drogas apreendidos durante a investigação (Foto: Polícia Civil)

O delegado-geral destacou: "Além dos dois executores na moto, uma EcoSport preta dava apoio. Após investigações, localizamos o veículo e cercamos a residência, onde um suspeito foi neutralizado e os demais se renderam. Entre os detidos, estavam os ocupantes da EcoSport, quatro adultos e dois menores, que negaram envolvimento no homicídio, mas admitiram o tráfico de drogas", explica.

Eles foram detidos e encaminhados para a delegacia. Foram apreendidas armas, munições, dinheiro e drogas. A polícia intensificou as buscas após o assassinato de Sandrin, que ocorreu em sua lanchonete, diante de clientes e funcionários.

O delegado detalhou que a investigação apontou para a execução equivocada de Sandrin, confundido com um funcionário por características físicas semelhantes. Além dos executores, pessoas que davam suporte ao crime foram identificadas e detidas.

A Polícia Civil continua investigando o caso.;

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