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TJMS
CASO MARIELLE

Apontado como mandante da morte de Marielle, Chiquinho Brazão é transferido para MS

O deputado federal foi transferido nesta quarta-feira (27) para a Penitenciária Federal de Campo Grande

27 março 2024 - 10h50Pepita Ortega
O deputado Chiquinho Brazão
O deputado Chiquinho Brazão - (Foto: Divulgação)

Presos sob suspeita de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão foram transferidos nesta quarta-feira, 27, para as Penitenciárias Federais de Campo Grande e Porto Velho, respectivamente.

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O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, também apontado como "autor intelectual" do crime, seguirá detido no Presídio Federal de Brasília. As detenções têm caráter preventivo, ou seja, não têm data para terminar.

Penitenciária Federal de Campo GrandePenitenciária de Campo Grande

Os irmãos Brazão e Rivaldo foram os principais alvos da Operação Murder Inc., deflagrada no domingo, 24, no bojo da investigação sobre os assassinatos a tiros de Marielle e Anderson, em março de 2018. Eles negam qualquer envolvimento com o caso.

Após serem capturados, no Rio, eles foram ouvidos na Superintendência da Polícia Federal no Estado e depois foram transferidos para Brasília. Agora ficarão custodiado em diferentes Estados.

Rivaldo já foi iniciado pelos crimes apurados na Murder Inc. A PF imputa ao delegado três homicídios qualificados (dois consumados e um tentado), além de delito de chefiar organização criminosa e embaraço de investigação.

Com relação ao deputado Chiquinho Brazão, a PF fez uma representação para autorização do indiciamento, considerando que é necessário a autorização do Supremo Tribunal Federal para a imputação formal de crime a parlamentar federal, considerando o foro por prerrogativa de função.

Quanto a Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, o indiciamento só não foi feito em razão de vedação prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Os indícios foram remetidos para a Procuradoria-Geral da República (PGR) para a eventual apresentação de denúncia.

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